2º Gramado Adventure Running

Queridos (as) Fofoqueiros (as),

Como todos vocês sabem, ou deveriam saber, eu estou aqui para falar do 2º Gramado Adventure Running, corrida de aventura realizada na mais famosa cidade da serra gaúcha no último final de semana. Mas, como vocês também devem imaginar, está sendo difícil focar nesse assunto em função de determinados acontecimentos que se sucederam por ocasião da realização do evento. Assim, vou tentar ressaltar rapidamente os aspectos mais importantes da face sócio-esportiva para que possa me ocupar do que realmente interessa e do que todos desejam saber: o que aconteceu no “Bill Bar” no sábado à noite?!

Tudo começou na sexta-feira, dia 30, véspera da corrida. A Pimenta reservou a Cantina Pastasciutta pra fazer o jantar de massas da EDR. A presença foi quase maciça e a equipe lotou a casa de gente bonita. Abaixo apenas dois exemplos.

Carol Cezar – espetáculo de morena e show de sorriso! Chega a fazer covinha nas bochechas!

Três dos casais mais bonitos da equipe atualmente. No sentido anti-horário: Vanessa e Zé, Giovana e Rafa e Cel Newton e Silvana. De quebra ainda as bonecas Mel e Tamiris.

Quero lembrar aos organizadores que eu ainda não recebi o meu kit! O Mathias ficou todo bobo porque ele mesmo pegou o dele!

Não me venham com churumelas - eu quero o meu!

Por essas coincidências da vida, a corrida foi realizada exatamente no dia do meu aniversário, 1º de maio, que alguns pensam que é feriado por ser o dia do trabalhador. E eu já sabia que seria nesta data desde a realização do anterior, em setembro de 2009, quando, após o evento, o Dani nos avisou. Mas o que eu ainda não sabia era do que isso seria capaz de me proporcionar em termos de emoções...

Emocionei-me quando, de surpresa, toda a Equipe Daniel Rech cantou “Parabéns” pra mim. Chamaram-me pelo sistema de som para que comparecesse à barraca da Unimed. Fui correndo, achando que talvez houvesse algum problema com a minha inscrição ou sei lá o quê. Quando lá cheguei, a Manair, pra ganhar tempo, me abraçou e ficou me enrolando. De repente escuto o coro do “Parabéns a Você”, puxado pela Lúcia “Pimenta”...

Olha... Sei que já sou um rapaz crescido, com 20 e poucos anos na cara... Mas não consegui me conter. Meu coração disparou e as lágrimas vieram imediatamente embaçar os óculos escuros que eu estava usando. Por entre a tênue camada de água e sal que brotava dos meus olhos, eu pude ver velhos e novos amigos manifestando uma alegria que eu não imaginava pela minha existência. Fiquei segurando o bolo sem saber o que fazer ou o que dizer...

Naquele momento, mesmo que me fosse dada a oportunidade, eu acho que não conseguiria falar. Então, escrevo agora: se há em mim algo de bom que eu possa dar a vocês, saibam que são apenas os frutos da maravilhosa semente que vocês mesmos plantaram em mim.

Cheguei a ficar estupefato quando aquele monte de mulheres que eu admiro se reuniu a minha volta para me abraçar. Finalmente, e sem merecer, tive o meu “momento Japa”. Gurias, muito obrigado! Estou realizado – podem voltar pro Telmo – ele é que é o cara!

Dentro de mais alguns instantes emocionar-me-ia novamente ao ver a largada da corrida. Percebi o imenso sucesso do evento realizado pelos meus queridos amigos: Daniel Rech, Mathias Modena e Thiago Menuci. Acho que o número de participantes, comparado ao primeiro, praticamente dobrou. A organização esteve muito próxima da perfeição. O percurso belíssimo, passando pelos principais pontos turísticos de Gramado e Canela. Durante a corrida pôde-se vislumbrar paisagens incríveis!

Montanhas e vales sob cerração...

A Casa Centenária...

Matas e bundas... Ops! Acho até, sem muita certeza, que era uma bunda nipônica!

E o ambiente extremamente saudável – dentro das equipes e entre as mesmas. Como disse por ocasião do outro, a impressão que se tinha é de que estava acontecendo a reunião de uma grande família – estávamos todos juntos novamente.

Alguns flashes dos momentos que antecederam a largada.

A Neuzinha, como de costume, bêbada e reclamando...

Eu, dando uma desmunhecada básica... Ui!

E o quarteto pré-jurássico reunido!

Então o Dani cantou (solo e a capela) o Hino Nacional...

E abriram-se as porteiras! Foi dada a largada!

Reparem esta criatura de camisa azul com o nº 12 – acho que tava com coceirinha no bumbum...

Enquanto eu esperava para começar o terceiro trecho, tome tirar fotografia com mulher bonita! O meu Sol e a Lu eu sei que todos conhecem, mas vocês já foram apresentados à Tamiris? Coisa mais querida!

Como sempre, gente famosa prestigiando o evento. Abaixo um flagrante do Rowan Atkinson, o Mr. Bean das telas do cinema.

E enquanto o seu Duda fazia palhaçadas, o Negrinho tá dobrando o trecho lá na caixa-prego e a Negrinha tá quase morrendo de preocupação e saudade... Ali atrás, sorrindo pra disfarçar...

A corrida apresentou inovações fantásticas! A rústica e a “Gramadinho” deram oportunidade àqueles que estão iniciando e às crianças, respectivamente, de participarem e tomarem gosto por uma das melhores atividades a que um ser humano pode se dedicar. A “Gramadinho”, particularmente, a meu ver, foi o grande diferencial inovador – fez com que os pais trouxessem os filhos para correr e fez com que os filhos transmitissem motivação aos pais. Sem querer ser exagerado e procurando reprimir o exacerbado apoio aos projetos dos meus amigos, posso dizer que o evento todo contribuiu, ainda que indiretamente, para a união das famílias. E isso é mais um motivo para parabenizar os seus idealizadores.

Emocionei-me por poder participar da prova dentro de um quarteto de amigos “dinossauros” – todos da primeira geração da Equipe Daniel Rech. Todos machucados, com alguma dor nos membros, ligamentos ou articulações. Poderia dizer que também sentiam dores nas juntas. Mas aí não faltaria um gracioso pra dizer: “então junta todos e bota fora!” Ao que eu, educadamente, responderia: “ o que nos junta é a amizade sincera, e nós nos juntamos à alegria de correr juntos!” Vejam as palavras da Cecília sobre o grupo em questão: “Olha, não sou muito de frescura, vocês sabem. Mas preciso dizer que adorei o nosso quarteto. Adorei a parceria, as conversas, aquela tranqüilidade de um grupo maduro e experiente neste tipo de indiada...hehehe. Tô agora com uma sensação tão boa, de ter vivido um findi muito legal. Adoro vocês, meus queridos. Mil beijos”.

E aí está a foto após a missão cumprida.

Emocionei-me ao ver o esforço e a determinação da Lila, que correu com o pé machucado e após dez dias sem treinar, para não deixar o seu quarteto na mão – este é o espírito.

Esse quarteto, merecidamente, conquistou a terceira colocação na categoria. Que bacana! Muito bacana mesmo!

Emocionei-me ao ver o pódio dos guris que fizeram os setenta quilômetros sozinhos. Estes são heróis de verdade! Parabéns!

Emocionei-me ao ver a Gabriela e a Renata, filhotas do Pedro e da Conceição, vencerem suas provas da “Gramadinho” – como diz aquele velho deitado: “a fruta não cai muito longe do pé.” Aproveito para parabenizar o casal de pais pelo maravilhoso exemplo de vida e de saúde transmitido às filhas e a todos aqueles que têm o privilégio da sua amizade.

À noite, no Café Colonial Bela Vista, o Dani, em rápidas palavras, agradeceu o apoio recebido de todos na realização do evento, e me surpreendeu ao puxar um coro de “Parabéns” prá mim e para o seu padrasto, de quem eu sou tocaio de aniversário.

Ele fazendo 32 e eu 26...

Tive vontade de agradecer declamando uma poesia, mas a voz embargou e percebi que não conseguiria. Vocês tiveram sorte! Mais uma vez estava emocionado...

Emocionei-me com a vitória do Baldi e até mesmo com aquela frase modesta que ele proferiu quando alguém lhe perguntou se as suas pernas não estavam doendo: “Só os meus braços doem de tanto levantar troféus!” Como diria o finado Tião Macalé: “nojeeento!”

Sabem quem é o Baldi? Então não percam tempo olhando pra ele e reparem nas morenas... E nas covinhas...

Emocionei-me ao ver este fofo aí fazendo bagunça e travessuras na mesa do restaurante. Uma graça!

Emocionei-me ainda uma vez quando a Cecília disse que, certa ocasião, na Tunísia, ofereceram trinta camelos pela sua mão em casamento. Miseráveis! Eu daria todos os camelos e mais os dromedários deste mundo, e ainda buscaria os thanators de Pandora!

Sabem quem é a Cecília? É a morena solteira abaixo, mas vão em frente – não precisa ficar olhando muito, não! Já disse: scroll pra baixo!

No dia seguinte a tradicional foto da família reunida...

E a não menos tradicional foto das pernocas em Gramado...

Sugiro que no próximo estas duas moças, Laura e Luíza, sejam escolhidas como as princesas da festa e participem da divulgação e da publicidade. Elas poderiam ir à Pop Rock com o Dani, vestindo a camiseta promocional do evento. E se elas são as princesas, eu preciso dizer quem é a rainha? E sabem por que coloquei a foto abaixo? Porque elas são lindas! E ganharam o prêmio: “A Foto do Post”!

Bem... Agora, então, após relatar algumas das emoções que vivi nesse final de semana, passo a falar do que realmente aconteceu no boliche citado no primeiro parágrafo, no sábado à noite, após o jantar no café colonial.

Confesso, eu não sei e sequer imagino o que possa ter acontecido lá. Mas posso garantir a vocês que, seja lá o que for que tenha ocorrido, não teria, não tem e não terá a capacidade de causar qualquer modificação na enorme felicidade e nas inúmeras emoções que senti durante o final de semana. Vocês que me conhecem e sabem dos meus valores, acreditam sinceramente que, após receber os presentes que recebi, alguma coisa poderia modificar o meu estado de espírito? Espero, do fundo do meu coração, que tenha sido bastante proveitoso para os que assistiram ou participaram dos acontecimentos, já que eu também tive um final de noite espetacular. Dormi embalado pela música dos anjos que cantaram “Parabéns” pra mim ao longo do dia... E também pude sonhar o lindo sonho dos querubins que vivem e curtem as mesmas emoções que eu...

Sem mais nenhum comentário a fazer e aguardando ansiosamente pelo 3º Gramado Adventure Running, despeço-me.

Abraços e beijos em todos,

Juarez Arigony