segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Treino na Sede Zona Sul – 10 de Dezembro de 2011

Meus Afonsos e Minhas Neusinhas,

            Só um momentinho! Antes de começar a falar em mais um fantástico final de semana ao estilo Equipe Daniel Rech, vou fazer um pequeno retrocesso para o domingo passado, 4 de dezembro de 2011. Para isso, solicitarei a ajuda da minha amiga Carmen Citrin. Vejam, abaixo, o que ela nos conta.

“No último findi a familia EDR esteve correndo noutras plagas. Artur e eu participamos da Corrida Pela Paz no Trânsito em Floripa. Corrida tranqüila, nada de multidão, largada 7h da manhã na beira mar norte. Embora bem cedo, estava super quente e abafadíssimo. A organização conseguiu colocar até lomba na prova (uma alça de viaduto a ser subida/descida na ida e na volta). Mas tinha bastante água e o trajeto bem bonito. Enquanto aguardávamos a largada, fomos reconhecidos pelos fãs da EDR (hehe). Um antigo companheiro de indiadas do Dani veio conversar conosco. Artur correu 5k e ficou em 2º lugar na categoria masculino-55/59 anos. Eu corri 10k e fiquei em 5º lugar na categoria feminino-45/49 anos. E eu sei que Dalila e Manair fizeram a Volta da Pampulha e se deram muito bem.”
            Sendo assim, baseado no relato acima, parabenizo a Carmen e o Artur pelo belíssimo resultado obtido em Floripa. Congratulo-me também com as gurias que correram em Belzonte (Dalila, Manair e Mônica). Embora elas não tenham fornecido fotografias, sei que fizeram muito sucesso e uma excelente corrida na capital mineira.
            Entrando no túnel do tempo e traçando o caminho de volta ao final de semana atual, encontro-me agora na madrugada do último sábado – data título deste texto. A aventura tem início às seis horas, quando eu, o Dani e o Beck iniciamos um pedal saindo da casa do último. Fomos até o Posto do Lúcio (Lami) e, de lá, rumamos para a casa da Neusinha, onde o treino de corrida estava marcado para iniciar às nove horas. Fomos os primeiros a chegar, mas, logo em seguida, chegaram as bonecas...
            ... E os bonecos.
            O treino foi espetacular! Todos fizeram o mesmo percurso. O Renato repetiu quatro vezes a trajetória – isto deve ter dado uns dezesseis quilômetros! Os outros fizeram menos repetições variando entre quatro, oito e doze quilômetros. Eu fiz apenas oito quilômetros e, no final, ainda levei uma chinelada da Danuzeca que me deixou babando!
            Enquanto nos recuperávamos da surra, a Neusinha e a Cristina voltaram prá casa e preparam os comes e bebes da festa. Sim, foi aniversário da Cris, e ela, gentilmente, nos ofertou duas tortas de chocolate de se comer ajoelhado no milho e tomando chicotada de sal nas costas! Uma verdadeira loucura!
            A gurizada cantou um alegre parabéns prá Cris! Mas sempre tem uns bagaceiros que não se mancam! O cara-de-pau estava sem camisa no meio da sala da Neusinha! Foi aí que repararam que o Afonso havia desaparecido. Ele não quis se incomodar com a patuléia.  
            Em nome de toda a equipe quero, uma vez mais, parabenizar a Cris e desejar que estas tortas se repitam por muitos e muitos anos. E que todos nós possamos continuar desfrutando do seu carinho e da sua alegria.
            Enquanto isso a choldra já estava enfiando os dedos na boca e brigando para lamber os pratos.
            Depois de encher a panturra, a rafaméia ciclística tirou uma última foto e fez o caminho de volta até o ponto de partida. No total foram, aproximadamente, setenta quilômetros de bike!
            Em minha opinião a casa da Neusinha e do Afonso é o melhor local para treino na capital dos gaúchos. O único problema é a distância para alguns membros da equipe que residem na Zona Norte. Mas a dona da casa já se dispôs a resolver este pequeno entrave – ela, em breve, oferecerá quartos de hóspedes para que os atletas possam passar o final de semana treinando com tranqüilidade. O Afonso, que até agora continua desaparecido, dá o maior apoio e está feliz da vida!
            Desejando as bênçãos divinas para a Cris (especialmente) e para toda a Equipe, por hora, despeço-me.
Abraços e Beijos,
Juarez Lucas

terça-feira, 8 de novembro de 2011

7ª MARATONA DE REVEZAMENTO PAQUETÁ ESPORTES ASICS – 06 DE NOVEMBRO DE 2011

Meus Sétimos e Minhas Sétimas,

            Cada vez mais me impressiona a força e a magnitude da Equipe Daniel Rech. Digo isso porque na prova título deste texto, realizada no último domingo, estávamos desprovidos da sábia e imprescindível presença de nosso mestre e guru, professor Daniel Rech. Mesmo assim, com um step nipônico de qualidade duvidosa, estivemos lá e fizemos bonito as usual.

            O dia estava lindo e nosso “treinador japonês”, exercendo seu encargo colateral fotográfico, captou uma belíssima imagem do nascer do sol.
          
Na tradicional foto da equipe reunida, ainda antes da largada, vê-se a maciça presença desta galera que pode até deixar o treinador sair em lua-de-mel. A amizade nos une, e o amor ao esporte nos motiva a participar das provas.
            O clima abafado, já na largada, antecipava que a prova seria quente. O Coronel, a Lila e o “Daniju” (o que é isso? Invenção do Japa? Gzuis...) largaram juntos.
            Um pouquinho mais atrás, vinham a Cris e a Judani (invenção minha prá não confundir com Juarez – esperto, né?).
            E debaixo daquela baita “lua” a EDR deu o seu show. Vejam o tradicional estilo perfeito do Ernani.
            A alegria permanente do Daniju (Gzuis de novo!).
 
            E a festa do Coronel Nilton. Apesar do pequeno problema de foco, é dele a “Foto do Post”!
 
            O Baldi, pelo jeito, anda aprendendo com a Bruna! E a perna direita do calção sempre, estrategicamente, levantada – não adianta que não vai ganhar de novo!
            Momento “reclamação”: por onde é que vocês andam, seus...? Tran e Wagner, a EDR os quer de volta! E não me venham com mimimi nem com momomó!
            Momento “masculinidade questionável”: o Marcão regando o Daniju!
            “Ui! Me seca que eu tô molhada!”
            E tome reclamação! Eu quero saber onde está o Japa que ainda não providenciou um biombo para a nossa barraca? Hehehe... Eu sou do tempo do biombo! O quê? Não sabem o que é biombo? Ah... Vão olhar no Google!
            Momento “desmunhequei de vez!” Reparem que as cutículas estão feitas! Gzuis, me abana!
 
            A Neusinha recebeu da Luanda e, como sempre, feliz da vida, abriu o gás!
            Enquanto isso, o “Seu Jorge” anunciava: “ela vem chegando... Ela vem prá destruir... Ela está aí!
            MANAÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍR..."
                        Ela foi saudada e acenou para os fãs...
            É isso que nos caracteriza e nos torna diferentes: a grande parceria e a alegria de fazer o que gostamos!
 
            Eu sei que está perto, mas o ano não acabou. Ainda há provas pela frente, e a Equipe Daniel Rech se fará representar com a mesma raça de sempre.
            Seguirei por aqui tendo sempre o prazer e a honra de partilhar com todos vocês a minha limitada visão dos fatos, e tentando dividir um pouco da enorme felicidade que sinto por fazer parte deste time. Paulatinamente, começarei a deixar para vocês mensagens de incentivo para o ano que vem por aí. Reflitam, seriamente, sobre isto: “é melhor uma pedra no caminho do que duas no rim!”
Que o bom Deus nos guarde e abençoe!
Abraços e Beijos,
Juarez Lucas

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ROBERTA & DANI – O CASAMENTO

Meus Coríntios e Minhas Coríntias,

            Vocês não podem imaginar a minha alegria ao conversar com o Dani na festa do seu casamento. Isso, simplesmente porque ele me disse: “Cara, eu estou muito feliz! Eu estou feliz demais!” Mas eu não fiquei contente apenas por ele ter-me dito essas palavras. Eu exultei porque percebi nos seus olhos e nas suas expressões que não eram meras palavras – era a mais pura verdade! A mesma verdade que, tantas vezes, ele, delicadamente, gritou para mim nas pistas e provas: “Corre, veado!”
            Mas hoje eu quero deixar de lado estas brincadeiras impróprias e falar sério, afinal, eu confesso que fiquei muito emocionado em vários momentos da cerimônia. Na verdade, eu fiquei emocionado desde o recebimento do convite, pois nesse havia uma citação de 1 Coríntios 13 – pela minha ótica, a verdadeira definição do amor. E esse era o sentimento predominante no evento. Pude observá-lo, conforme já disse, nos olhos do Dani e também nas lágrimas embargadas pela Roberta. E é isso que desejo (desejamos) que esteja cada dia mais presente na vida deles. As características que mencionarei agora, eu já as enxergo tanto no Dani quanto na Roberta. Creio ainda que os casais fotografados também transbordem de todos estes atributos. Sendo assim, eu passo a mostrar-vos um caminho sobremodo excelente.
            “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.” (1 Co 13:1) Se a Robertinha e o Dani não tivessem amor, eles não teriam tantos irmãos e amigos para apoiá-los e aplaudi-los...           
 
Assim, só me resta estimulá-los a devotarem-se a este amor de forma contínua e crescente. O verdadeiro amor é aquele que assume a pessoa amada e,
Paulo nos mostra as suas características.
                        A primeira delas é a paciência – que o Dani e a Roberta sejam muito mais pacientes do que já são...
O amor os inspirará a serem assim. Quando você decide ser paciente, você responde de maneira positiva às situações negativas. Você é tardio em irar-se.
Ao invés de ser impaciente e exigente, o amor lhe ajuda a se acalmar e a transmitir paz aos que estão ao seu redor. A paciência traz a calma interior em meio à tempestade exterior.
Ter paciência é escolher controlar suas emoções ao invés de permitir que elas lhe controlem. É demonstrar discrição ao invés de pagar mal com mal.
                        E como obter esta paciência? Só há um jeito – buscá-la na fonte. “Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros...” (Rm 15: 5)
                               A bondade (1 Co 13: 4) é o amor em ação.
Se a paciência é a maneira pela qual o amor reage para minimizar uma circunstância negativa, a bondade é a maneira como o amor age para maximizar uma circunstância positiva.
 A paciência evita o problema; a bondade abençoa. Uma é preventiva, a outra é ativa.
Estes dois lados do amor são a pedra fundamental onde são construídos quase todos os alicerces de uma relação.
                        O amor lhe faz bondoso, e a bondade lhe torna agradável.
Quando você é bom, as pessoas desejam ficar ao seu redor. Elas vêem você como sendo bom com elas e para elas.  
                        A bondade agracia o casal com a habilidade de servir um ao outro sem se preocupar com seus próprios direitos.
A bondade torna o homem curioso para saber as necessidades da mulher,
e depois o motiva para ser aquele que fará de tudo para supri-las – mesmo que as suas sejam postas em segundo plano. E é óbvio que a recíproca também é verdadeira.
                        A bondade lhe inspira a ser agradável.
A gentileza acaba com milhares de argumentos em potencial, gerando boa vontade para ouvir primeiro ao invés de exigir que as coisas sejam feitas a sua maneira.
                        A bondade passa à frente, e dá o primeiro passo.
O mais gentil é o que cumprimenta primeiro, sorri primeiro, serve primeiro e perdoa primeiro. Ele (a) não espera o outro agir para então demonstrar amor.
Quando agimos segundo a bondade, vemos as necessidades, e então tomamos a atitude primeiro.
                        “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros...” (Ef 4: 32)
                        O amor não é egoísta, e não se satisfaz senão na felicidade do outro.
O amor também leva a uma alegria interior.
Quando você prioriza o bem-estar do outro, uma satisfação interior, que não pode ser adquirida através de ações egoístas, nasce dentro de você.
Esse é um benefício criado por Deus e reservado para aqueles que verdadeiramente vivem o amor.
A verdade é que quando você renuncia aos seus interesses em benefício do seu companheiro (a), você tem a chance de se sacrificar por ele (a). Pode haver coisa melhor?
                        “O amor não procura os seus interesses” (1 Cor 13: 5).
                        Espero que a Robertinha e o Dani percebam, o mais rápido possível, que não podem modificar um ao outro.
Que eles possam entender que precisam retirar as “ervas daninhas” da sua união. Que possam nutrir o solo dos seus corações e aguardar a colheita dos resultados. E, para isso, terão que se apoiar mutuamente.
                        A única maneira de o amor durar por toda uma vida é se ele for incondicional.
A verdade é: o amor não é determinado por estar apaixonado. Muito mais do que isso, ele é determinado por escolher amar. E foi isso o que eu ouvi na voz da Roberta.
            Precisa haver no casamento uma fundação mais forte do que a amizade ou a atração sexual. O amor incondicional não será governado pelo tempo ou pelas circunstâncias.
            Porém, se não permitirmos que Deus plante o Seu amor dentro de nós, iremos lutar e fracassar na busca por esse tipo de relacionamento. O amor que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Co 13: 7) não vem de dentro de nós – não temos essa capacidade. Ele só pode vir de Deus.
            Que o Dani e a Roberta possam, a cada dia, inspirar-se no amor dos seus pais – eles têm dentro da sua parentela o exemplo de tudo o que eu mencionei aqui.
            A Roberta e o Dani são dois dos professores que me ensinaram tudo o que escrevi neste post. O meu desejo é apenas ter o privilégio de poder continuar assistindo o crescimento e a colheita dos frutos desse imenso amor.
            E que eles tenham sempre o dom de nos fazer, em toda e qualquer situação, calçar os tênis e correr.
            E que enquanto corramos, eles estejam embalados e apoiados no carinho dos seus sonhos. Que ao longo de toda a vida eles dancem apenas as mais lindas baladas de amor... Só de amor... De muito amor...
Que o bom e grande Deus os abençoe de forma abundante!
Abraços e Beijos,
Juarez Lucas