quinta-feira, 25 de março de 2010

Cruce de Los Andes - 1º Dia de Corrida

Amigos e Amigas,

Voltamos à narrativa da "Cruce de Los Andes". Os capítulos até aqui apresentados foram escritos pela Pimenta. Este, que hoje vos trago, é da autoria do Prof. Daniel Rech e mostra, efetivamente, o que aconteceu na parte atlética da corrida. Espero que gostem e divirtam-se com as fotos e o texto pra lá de cômico do Prof. Rech. Senhoras e senhores, com vocês... O 1º Dia de Corrida da Cruce de Los Andes 2010, por Daniel Rech.

Bom pessoal,

Chegou a minha vez de escrever sobre a nossa loucura: correr na Cordilheira. Quem teve essa idéia? Heheh

Só pra situar um pouquinho: a nossa corrida começaria no dia 05 de fevereiro num lugar pertinho de Bariloche. No dia 04, estávamos em San Martin de Los Andes. Saímos de lá às 4 horas da manhã em direção a Bariloche para podermos pegar as coisas da corrida. Estavam no carro do Roslank: eu, o Roslank, a Danuse e o Japa.
Depois, ao meio dia, iam sair as gurias: Robertinha, Telda e Lúcia.

Às 4 da manhã, quando acordamos, estava frio pra cacete! Passamos no relógio que marcava temperatura e estava 7 ou 8 graus, não lembro. Mas rimos e dissemos: nos ferramos, vamos congelar, heheh.

O carro estava atolado de coisas, cheio de mochilas, mal dava pra se mexer dentro dele.
Pegamos a estrada em direção a Bariloche (aprox. 90 km), era hiperescuro e um asfalto legal. Logo que entramos na estrada avistamos um coelho correndo ao lado do carro. Bahh, depois mais um e assim foi até que, daqui a pouco, não vimos mais um, vimos menos um. Isso mesmo, o Roslank tinha acabado de atropelar um. Mais pareciam Papa-Léguas ao invés de coelhos de tão rápidos que eram. Logo depois, passou uma coruja bem pertinho do vidro do carro, carregando não sei o quê. Como não vimos o que era direito, o Japa começou com as loucuras dele e disse: "só falta agora aparecer um vampiro", heeh.

Continuamos na estrada. Virou estrada de chão e fui dirigir. Tinha que ser bem devagar, pois era buraco pra caramba! Foi amanhecendo e acabamos chegando num posto para tomar um café da manhã.

Mais uma do Japa. Essa cena foi hilária! Todos estávamos apreensivos com a prova, e eu perguntei: “Japa, que cara é essa?” “Bahh, estou apavorado!” (Putz, foi uma risadeira total, eu e a Danuse quase rolamos de rir), acho que era rir de nervosismo também, hehe. Depois ainda teve o Roslank dando um pastelzinho na boca do Japa: “Japinha, come esse pastelzinho, vai te fazer bem, heheh” (outro momento risada, heheh).
Ahh, claro que antes de seguirmos caminho, o Japa foi visitar mais um dos muitos banheiros que conheceu na viagem. Isso que só comeu milanesa, hein?

Tentamos ligar para o hotel onde estava a Adri e o Duda e não conseguimos. Seguimos caminho, chegamos a Bariloche, fomos ao hotel, acordamos o Duda (9 horas da manhã), e fomos nós 4 (eu, Roslank, Japa sinistro e Danuse) para o Cerro Catedral retirar o kit da prova.
O Duda e a Adri iriam de táxi depois, estávamos em 4 e não teria lugar no carro. Cerro catedral era a uns 10 km do nosso hotel.

Retiramos os kits,
fizemos o credenciamento e logo na entrada a Danuse falou: “não me deixem sozinha, não sei falar nada”, “deixa comigo”, eu disse, “entendo e falo tudo, hehe”. Só pra esclarecer que em 18 dias de viagem a Danuse aprendeu o que é "lechuga "e "choclo" (quem não souber o que é, pergunte pra ela).

Voltando aos kits,
Bah, super bem organizado, muito legal! Fomos seguindo um roteiro e pegando as coisas. No kit da prova tinha 12 coisas: 2 canecas para tomar café, 1 prato raso, 1 prato fundo
(esse o Japa ganhou mas não quis levar pro acampamento, depois eu conto, sempre o Japa, né?). Vocês acham que é implicância? Mas tentem viajar com o Japa polêmico belo adormecido heheh. Ainda no kit: 1 blusão de quase lã, 1 gorrinho, 1 toalha bala, 1 caixa de chocolates, garfo e faca, barras de cereal, e mais alguma coisa que não me lembro, mas tinha bastante coisa.

Saímos dali e fomos pegar os containeres que já tínhamos reservado, e que o Roslank já tinha visto que estava tudo certo com eles.
Fomos colocando as coisas no container, e como o Duda e a Adri ainda não tinham chegado e depois que se fechasse o container não podia abrir mais, decidimos colocar as minhas coisas e as da Danuse no mesmo container. O Japa e o Roslank colocaram as coisas no deles (ai o Japa decidiu que não levaria o prato fundo). Baita macho, heheh. Mal sabia ele que precisava dele pra comer no acampamento, lá teve que arrumar outro.
Logo depois, o Duda e a Adri chegaram e também foram colocando as coisas no container deles, fechamos os containeres, ficamos brincando de carrinho e fomos embora.
Fomos direto pro hotel esperar as gurias para depois irmos comer alguma coisa.
Nesse dia estava friozinho, mas um tempo legal - sol - tava bem bom.
Acho que o Japa não estava mais apavorado, só tava cansado, como sempre.
As gurias chegaram à tarde, almoçamos e fomos olhar as lojas, entramos num monte e ali eu vi que iria chover, pois o Japa insistiu tanto em comprar um capa de chuva que só podia chover mesmo na corrida. Sem mentiras, ele deve ter experimentado umas 30 capas em todas as lojas, que acabou chamando a chuva na prova mesmo.
A noite chegou, nos preparamos e fomos deitar. Teríamos que sair para a prova no outro dia às 7 horas da manhã.

Bom, agora seria a hora. Reunimos-nos na frente do hotel
e saímos às 7 horas e 10 minutos. Fomos nos 2 carros (90 km até a largada), todos fardados , uns mudos, outros falando bobagem, uns cagados e eu dirigindo e pensando: chegou a hora...

A largada era mais ou menos no meio do mato. Deixamos o carro na beira da estrada e fomos caminhando ate chegar à largada. As gurias foram conosco.

Quando descemos do carro, estávamos de calça. Mas vimos muita gente de calção e decidimos também ir de calção de corrida, mas de manga comprida.
Começamos a caminhada e chegamos à largada. Como funcionava a largada: era num terreno grande e cada um podia largar a hora que quisesse, afinal, a prova tinha chip. Nesse gramado tinham vários banheiros e imaginem quem foi cagar: ele mesmo, Japa Charlie Chan polêmico - em emergência!

Depois de estarmos prontos, demos tchau pras gurias e seguimos pra largar (só iríamos vê-las novamente no domingo, e isso era sexta-feira).

Largamos os 6 juntos, dando risada e curtindo,
mas isso durou pouco, pois logo começou uma fila indiana que não dava pra correr, só subir e subir. Me lembro que eram 30 minutos de prova e não tínhamos andado nem 2 km, ou seja, íamos levar o dia todo naquele ritmo.
Com essa subida, e com sol, eu já estava com calor. Eu e a Adri já tínhamos perdido todo mundo, dos nossos, de vista (durante a prova tem sempre alguém na tua frente ou atrás de ti), e comecei a tirar a camisa. O legal é que aprendemos a tirar a mochila das costas, tirar um braço da camisa, colocar a mochila num lado, tirar o outro braço, segurar a blusa com a boca, abrir a mochila, colocar ela dentro, vestir outra, colocar a mochila e continuar a corrida. Isso tudo se faz sem parar de correr ou caminhar, alta habilidade!

Chegamos numa estradinha e avistamos o Japa e o Roslank. Corremos um pouco juntos e a Adri precisou colocar esparadrapo nos pés. Perdemos eles e continuamos a corrida. Numa das subidas (tiveram várias), estávamos correndo e não ultrapassamos ninguém e os caras caminhando. Até que eu disse pra Adri: “vamos caminhar, estamos correndo e não passamos ninguém, tem coisa errada”. A partir daí decidi: não corro mais em subidas.

A corrida foi indo, na verdade muita caminhada eu ia um pouco mais rápido que a Adri e ela me seguindo, eu na frente gritando: “VEM ADRI!” E ela, às vezes, respondia; às vezes eu não ouvia. De vez em quando eu parava, esperava a Adri e seguia em frente. Numa dessas, passamos o Japa e nem vimos, daqui a pouco chega uma ponte e a prova pára. Teríamos que atravessar uma ponte pênsil (alta pra caramba!), e só passavam de 2 em 2. Por isso a prova trancava.
Um fato curioso e de sorte: sorte pra quem? Ele mesmo, o Seu Japa. Como foi: o Roslank chegou na nossa frente na ponte e ficou esperando a vez dele passar. Mas como se passava em duplas, quando o japa chegou (atrás de nós), furou a fila, ultrapassou vários e passou com o Roslank.
Perdemos 30 minutos nessa brincadeira. Depois a corrida continuou e andamos mais um pouco. Avistamos o acampamento e falei pra Adri: “não pode, estamos com 2 horas e pouco de prova, não eram 30 km?” Que coisinha fofa! Era um laguinho que teríamos que contornar... Um lago que não acabava mais!

Andamos muito e chegamos a outra parada, mais 30 minutos, essa era pra atravessar o desgraçado do lago de lancha. As paradas eram boas e ruins, boas pq descansávamos e ruins pq ficávamos com frio. Tinha sol, mas tava bem frio.

Ahh, imaginem se não passamos o sortudinho (Japa) na corrida e se na lancha ele não furou a fila de novo? Isso mesmo! E lá foi ele, de mãozinha dada com o Roslank, na lancha. E dava risadas ainda o desgraçado!
Depois da travessia de lancha, ainda tinham 5 km. Decidi que iria correr. Já tava louco pra terminar e, quase no final, quem eu encontro sozinho? De novo, ele, o Japa. Mas como eu tava na frente da Adri, segui caminhando com o Japa até uma outra pontezinha onde era só atravessar que era a chegada.
Esperei a Adri chegar, cruzei a ponte com ela e chegamos.
Esse dia deu 6 h e 43 de loucura, e foi só o primeiro. Eram mais ou menos 3 da tarde.
O Roslank tinha chegado um pouco antes e o Duda e a Danuse bem antes.

Quando chegamos ao acampamento, bahh, o Duda e a Danuse já tinham pegado os containeres, e montado duas barracas. Coloquei as minhas coisas e decidi que iria ficar na barraca da Danuse, afinal as minhas coisas estavam no container dela.

Ficamos conversando e fomos comer.
No acampamento
uma loucura! Muita comida, banheiros, pro Japa, tinham vários! Muita bebida! Umas fogueiras gigantes pra nos aquecer e muita, mas muita barraca mesmo! Uma situação diferente, mas legal.
Só uma coisa não tinha: banho. Mas calma... Logo que entrei na barraca, a Danuse me perguntou: “Dani quer um lencinho umedecido?” Respondi de imediato: “boa idéia”. Peguei, limpei a minha canela, que estava suja, e pronto, esse foi meu banho heheh. Escovar os dentes? Que é isso! Nem pensar! Depois, no final da corrida, eu conto quantas escovadas eu dei.

De tarde, depois que já tínhamos almoçado, fomos passear pelo acampamento e descobrimos lugares muito bonitos. Tinha um campo de golfe, que depois soubemos que não podia nem pisar, como podem ver na foto, hehe.
Nesse dia eu dei uma entrevista para uma rádio local, eu acho.
Tiveram vários momentos engraçados. Um deles: passam ao lado das barracas umas lhamas, eu olho pro Japa e digo: “Japa tira uma foto!” “Estou sem câmera!”, ele responde. Eu de novo: “então desenha!” Hehehe...
Nem preciso dizer que caímos na gargalhada, né?

Mais tarde ainda decidimos entrar num laguinho pra tentar remover um pouco do ácido lático que ficara na musculatura. Putz, muito frio! Aí eu disse: no mínimo 10 minutos e entrei só de sunga e camiseta. Os outros nossos foram de casaco e calção. Tenho que dizer uma coisa: só fiquei ali de sunga de teimoso mesmo, tava frio demais!

Depois jantamos, demos mais algumas risadas, e fomos dormir. Acho que o Japa não estava mais apavorado.

Ahh, na corrida caímos vários tombos e nos sujávamos várias vezes, passamos por vários riozinhos e íamos nos limpando durante a corrida.

Amanhã eu continuo com o segundo dia da loucura boa .

terça-feira, 23 de março de 2010

Final de Semana à "La EDR"

Bacanos e Bacanas,


É madrugada de terça-feira e eu ainda estou esgotado após um final de semana completamente preenchido pelas atividades sócio-esportivas da Equipe Daniel Rech. Uma verdadeira loucura e, não sei se já pelo peso dos anos, mas estou destruído!

Tudo começou com o treino de sábado de manhã. A gurizada subiu e desceu a lomba da Taquari dezesseis vezes! Isso foi a pretexto de preparação para o Mountain Do, e eu cansei só de olhar as criaturas se esfalfando para realizar as orientações do Chefe. Por falar nisso, este Mountain Do promete: a equipe encontra-se rejuvenescida e revigorada por novas aquisições, e todos estão cheios de disposição para encarar o desafio. Ai, ai, parece que estou ouvindo a Dª Catarina me chamar...

Sábado à noite, tivemos a festa de aniversário da Robertinha (The First Lady) e da Patsy (Falbalá), realizada no Free Riders Pub. A EDR, reunida em peso, abalou as estruturas da casa. O evento começou às 21 horas e acho que ainda tem gente lá dançando! Até quem não é de dançar, como o que vos escreve, dançou! E vou confessar: gostei demais! Vou revelar um segredo pra vocês... Não sei se devia... Mas como quase ninguém lê o blog, acredito que isto não prejudicará a imagem da moça. Sabem com quem eu dancei? Hehehehehe... Com a Lila! E dancei junto! Música lenta! Tá, mas não divulguem isso – acho que ela não vai gostar de saber que eu ando espalhando esta travessura! E o pior é que nessas horas aquele japonês cretino não me aparece pra fotografar! Não tenho como provar...

Uma das coisas legais da festa foi a oportunidade de nos vermos vestidos de gente! Todos de banho tomado, arrumados, cheirosos e cheirosas...

Chamou a atenção o “look” pra lá de “fashion” da Aninha! Eu achei fantástico! Os brincos combinando com o aparelho, podre de chique! E taí, de saída, "Prêmio: A Foto do Post!"

Mas não tá a cara da Pantera Cor-de-Rosa?

Vocês já tinham visto pirâmide de mulher? Olha só que espetáculo!

Momento em que este que vos escreve foi presenteado pela aniversariante. Valeu, Roberta! Muito obrigado!

Tudo correndo lá pra casa! Tem um monte de roupa pra lavar! (e vão logo que tá acumulando!)

Olha aí a Falbalá do Asterix fazendo aninhos! Como eu queria ser o Obelix... Não entenderam? Vão ler história em quadrinhos seus “sem infância”!

Abaixo mostro quatro casais que estão vivendo um momento muito legal! Do fundo do coração, desejo que não seja apenas um momento e que esta felicidade se perpetue.


A Chefa aniversariante e o Primeiro-Damo!

Os primos!

A Ção e o Pedrão – Comemorando 17 anos de casados! Não é pra qualquer um! É mais difícil do que qualquer Maratona! Digo isto porque Maratona eu já fiz várias, mas casamento ainda não completei nenhum! Parabéns, queridos!

Sandra Bullock de Cachoeirinha x Johnny Depp de Alvorada (mas ô homi gostoso!)

E as três aniversariantes (Cíntia, Falbalá e Roberta) apagando as velinhas! Mais uma vez, parabéns, gurias!

E pra completar, domingo ao meio dia, o churrasco anual da Márcia e do Clênio. Show de bola! Um dos casais mais gente fina da EDR abriu sua mansão e recebeu a todos com muito carinho. O churrasco de picanha, regado a muito papo e descontração agregando a nova geração e os “dinossauros”, estava maravilhoso!

Eu cheguei de calça jeans e camisa de algodão, e já apareceram uns muquiranas pra me levar pro vício. O “Totó” é o meu esporte de origem – acho que eu ainda não caminhava e já ia (engatinhando) pros botecos de Realengo (Rio de Janeiro) jogar! Que passado!

E aquela lingüinha de fora é um problema de fase oral mal resolvido! Quem entende bem disso é a Dª Maria Cecília Dresch da Silveira.

Olha só o estadinho que ficou a camisa! Que foi? Eu ando com lenço no bolso sim! Eu e o Japa! Viram, gurias, como eu e o Japa somos parecidos? Hehehe...

Pô! Que bacana rever a Fernanda e o Marcelo grávidos! Uma “feliz délivrance” pra vocês e tudo de bom pro nenê que vem aí!

Obs.: Marcelão, este papo de “grávidos” é só pra enganá-las (elas gostam desta bobagem). Graças ao bom Deus, este é um privilégio que nós não temos!

A churrasqueira do Tio Clênio em mãos melhores não poderia estar! Dom Guigo e Dom Vitão – piloto e co-piloto.


Aí o Tio Clênio me emprestou uma bermuda (vocês não acharam que uma bermuda gay daquelas seria minha, acharam?) e uma camisa secas, e fomos assistir a um vídeo que fora gravado em Gramado por ocasião da São Chico Eco Running.

Olha... Sinceramente, acho que não era o momento pra se exibir aquilo. Muitas crianças, inclusive filhas dos "atores", estavam presentes. E posso afirmar, por experiência própria, que nenhum filho ou filha gosta de ver seu pai ser ridicularizado. Faço aqui o meu "mea culpa" e ressalto que precisamos prestar mais atenção, inclusive no nosso vocabulário, quando na presença das crianças. Informo-vos que, a partir de hoje, empenhar-me-ei ao máximo para mudar. Espero contar com o apoio de todos, pois tenho certeza que desejamos, na equipe, um ambiente sadio para nós e para nossos filhos.


E o "churras" transcorreu entre momentos de grande beleza como o mostrado abaixo... (Reunião de bonecas)

E momentos de total falta de beleza! Misericórdia! Credo! (Reunião de furúnculos)

E a coisa ia andando assim... Quando, de repente, eu olho pra piscina e vejo a gatona aí molhando os pezinhos e fazendo borbulhas na água – meus e minhas, eu fiquei louco! Perdi o senso de noção!

“Pedrão, eu vou lá! Não me segura! Não me segura!”

E fui! E tava mais faceiro que gordo de camiseta, quando aquele pessoal...

... Que só faz botar azeitona na empada dos outros, me apareceu! Vêm cá, vocês não têm o que fazer, não? Vão lavar louça! E aquele furúnculo de camisa vermelha? Meu, vai ver se tem grama no pasto!

Foi aí que eu surtei de vez e tive que voltar pra mesa de “Totó”!

Cheguei lá revoltado com a falta de compreensão reinante neste mundo cão, e dei laço na gurizada com as quatro patas! Até babar, babei!

Tirei a camisa do Tio Clênio que já tava encharcada e a minha boca entortou mais ainda! Eu acho que por causa da raiva que eu tava do Johnny, que colocou as mãos em cima do meu goleiro - isto, pelas regras da TIF (Toto International Federation) é proibido!

A língua não voltava mais pra dentro da boca e até as veias do pescoço saltaram!

Fiquei louco de sede e o primeiro copo com um resto de guaraná que vi pela frente, eu virei!

E pra completar a baixaria, tomei sorvete de chocolate na caixa!

Mas vocês não perdem por esperar! Vai ter volta!

Não preciso nem dizer que a dupla Tio Juca e Pedrão, depois de acirrada disputa, venceu o campeonato de “Totó” esbanjando categoria. Só para mostrar que o blog da EDR também é cultura: “Totó” é como se chama o jogo no Rio de Janeiro (Certo, Manair?), em São Paulo é “Pebolim” e a gauchada chama de “Flá-Flu”.

Depois de receber mais de uma centena de e-mails de elogios e agradecimentos pela acolhida e pelo churrasco, transcrevo abaixo as palavras do Dani, relativas ao evento proporcionado pelo dileto casal Márcia/ Clênio.

ATENÇÃO PESSOAL

Só posso continuar elogiando e agradecendo a hospitalidade do Clênio e da Márcia. Puxa vida, tava muito legal mesmo!

Da próxima vez, vamos acrescentar um joguinho de futebol, com a Márcia de goleira, afinal, não tinha visto alguém se atirar tão bem no chão pra pegar uma bolinha de pingue-pongue. Hehehe...

Márcia e Clênio, tenho certeza que vamos usar, usar e usar mais vezes a casa de vocês.

Clênio, já combina com o Rodrigo e vamos usar aquele forno de pizza - hehe.

Obrigado de novo.

Bjs

Dani

Quem não foi perdeu o Japa Ninja Jackie Chan jogando pingue-pongue (único japonês que não joga nada!), o Juarez estraçalhando no Flá-Flu (quase quebrou a gavetinha do Clênio), o Baldinho comendo churrasco como gente grande (a fruta não caiu longe do pé, né?), e o super grande cara que vai pra faculdade com dois tênis diferentes (Alex, qual deles?) – hehehe...”


Com relação ao texto do Dani - acima - faço apenas uma pequena ressalva: que negócio é este de dizer que eu quase quebrei a “gavetinha” do Clênio? Sai pra lá, rapaz! Vê se eu tenho cara de quem mexe na gavetinha dos outros! Tô fora, meu!

Conforme salientei no início do texto, eu estou acabado! Estou precisando de pelo menos um final de semana pra descansar! E o pior é que esta semana será longa... Mas, valeu demais! Se tivesse de novo eu tava dentro!

Tenho certeza que todos curtiram um monte! Isso era claramente visível nas caras, nos sorrisos, nas conversas e nas gargalhadas. Continuo insistindo com a minha velha teoria: mantenham sempre esta chama acesa. Este é o grande diferencial da nossa equipe. Pra mim, é um enorme prazer poder participar de um grupo tão especial e tão querido. Não sei quando teremos outro “findi” igual a este, mas torço para que seja o quanto antes, pois já estou louco de saudades de todos vocês.

Um grande abraço e um beijo maior ainda,


Juarez Arigony (Tio Juca)