sexta-feira, 30 de abril de 2010

Aniversário do Dani - 27 de Abril de 2010

Meus Queridos,

Fiz algumas simples observações por ocasião do aniversário do Dani e, depois de refletir muito, para compartilhá-las com todos vocês, resolvi colocar no ar esta edição especial.
É de se admirar um cara com apenas trinta e nove anos de idade e com tantos amigos – eu contei, sem muita precisão, umas oitenta orelhas na festa. Uma observação simples, não é mesmo? É... É muito simples, mas é a mais pura verdade!
Repararam que eu me referi a uma festa no parágrafo acima? Sim, uma terça-feira comum de treino no CETE, onde nos reunimos para homenagear este amigo-treinador ou este treinador-amigo. Enfim, se você o conhece, certamente tem motivos de sobra para abraçá-lo, beijá-lo e parabenizá-lo no dia do seu aniversário.

Ele tem amigos de todas as modalidades e de todas as categorias.

Atletas e parceiros de elite...

Amigos velhos e velhos amigos...

Dupla de comedores de bolo sincronizados (filhos) ...

Atletas eternamente apaixonadas pelos “blue eyes”...

Treinadores de equipes adversárias...

Meu pai me ensinou que por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher. E, perdoem-me, pois eu não entendo muito dessas coisas, mas acho que a Roberta é esta mulher. Impressionante! A guria arrumou tempo de preparar tudo: levou bolo, “totozinhos”, refrigerantes, comprou os presentes, preparou faixa de homenagem, mandou e-mail pra galera combinando a surpresa, enfim, fez de tudo e mais um pouco. Embora isto não interesse, eu quero uma assim pra mim... E ainda tem que vir com uma amiga que nem a Lúcia!

E por falar em surpresa, eu não sei se vocês repararam a cara do Dani quando chegou e encontrou a festa armada. Ele parecia não estar acreditando no que via. Infelizmente, o seu Japa ainda não havia chegado e não temos fotos deste momento. Mas, se houvesse a foto, eu escreveria em cima: “É isso aí, meu irmão! Pode acreditar, toda esta gente gosta muito de ti! Todo este pessoal te admira, respeita e quer ver o teu sucesso e a tua felicidade!"

Da minha parte, e sei que falo em nome de toda a equipe e de todos aqueles que conhecem o professor, desejo-lhe pelo menos mais duzentos anos de vida, com tudo o que esta puder lhe proporcionar de melhor. Mas o que mais quero mesmo é que ele continue explorando este dom que Deus lhe deu de unir as pessoas, de ser feliz e de fazer felizes os que estão a sua volta. E que à medida que o tempo passe, a cada dia se renove, em constante festa, a imensa criança que está dentro dele.


Dani, que Deus continue te abençoando!

Abraços e beijos!

Juarez Arigony

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Treino Noturno e 4ª Meia Maratona do CORPA

Prezados Atletas,

Sábado, 24 de abril de 2010, ocorreu um evento único na história da EDR. Pelo menos eu não me lembro de ter presenciado outro semelhante. Treino seguido de corrida – mais uma das mirabolantes idéias do Professor Daniel Rech. Eu, que ainda não estou em boas condições, fiz apenas o treino. Mas alguns atletas fizeram as duas coisas, caso do Mário, do Coronel e do Roslank, que, diga-se de passagem, estão correndo muito!

E por falar em Roslank, misericórdia! O que está acontecendo contigo, criatura? Saca só a pose e o sorriso apaixonado! E olha a cara de pavor do Duda! O Duda não acreditou no que estava vendo – o Roslank se contorcendo de forma lânguida ao seu lado – abraçado na coxinha! Mas o que é isso...!

E ele ficou inconformado com o tamanho da baby look! Puxou, repuxou, encolheu a barriga, juntou as perninhas... E o Clayton encarando! Não faz isso, rapaz! Pode deixar o outro constrangido! Vai criar um mal-estar na equipe!

O treino e a corrida foram bastante puxados. Começamos a correr às 17h 30min e a temperatura já estava baixa (próxima dos 22º C), com aquele ventinho desagradável da beira do Guaíba que vocês conhecem. Fiz meu treino em parceria com a Cecília, que também está retornando após um período de reparo nas pernocas. O Professor mandou que corrêssemos 45 minutos na direção da Zona Sul e depois voltássemos. Chegamos quase no Veleiros do Sul, mas como estava escuro, a iluminação precária e as condições climáticas desagradáveis, resolvemos voltar. Quando estávamos chegando ao Gasômetro, estava sendo dada a largada da prova. Eu e a Cecília pagamos o mico da noite ao tentar cruzar o pórtico de chegada. Fomos impedidos pela organização da prova, que percebeu que não tínhamos o número nas camisas. Mas eles foram bacanas e pediram educadamente que saíssemos pela lateral.

Enquanto a gente corria o Dani ficou tomando conta das crianças. Depois os pais não entendem porque precisam pagar terapia pros filhos...

E as gurias faziam as tradicionais poses para o Japa fotografar. Eu gostei da foto, mas... Mas nada! Vão ser bonitas assim lá em casa!

E a autoridade aí disse que ia atirar no Duda se ele continuasse de conversa mole com o Roslank: “Meu, aqui não é lugar pra essa pouca vergonha!” O Duda respondeu: “Atira nele, atira nele! Ele vem aí atrás e tá querendo me pegar!”

Eu já havia dito que não colocaria mais fotos de gurias beijando o Japa (eu tenho inveja mesmo!), mas esta aí confesso que até eu achei bonitinho – que Japinha sem vergonha!

Agora... Foto bonita taí! Sam Worthington de New Jersey e Julia Roberts de Manhattan – os dois interromperam as filmagens de Avatar II pra dar uma canja pra gauchada. E a Miss Roberts é louca de querida! Sabiam que ela tá com o pezinho machucado? E mesmo assim foi lá prestigiar!

E tem 1ª Dama que precisa fazer terapia também e depois não sabe o porquê...

Quero parabenizar o grande Mário pela espetacular vitória. Fazer a meia em 1h e 29min não é pra qualquer um! E taí o prêmio: “A Foto do Post”!

Quero felicitar também, pelos excelentes resultados obtidos: o Baldi, 1h 35min; o Pedrão, 1h 43min; a Bruna, 1h 46min; o Ernani, 1h 47min; o Rafa, 1h 48min; o alemão Munch, 1h 53min; e a Dª Luciane Munch, 2h 08min. Parabéns a todos!

Saca só a atenção que o Guigão tá prestando no meu papo! O animalzinho chegou a dormir em pé! Também... Comigo enchendo e fazendo biquinho... O melhor era dormir mesmo!

O meu objetivo é um dia ter uma passada igual a do Tio Pedrão!

Bem, amigos, é óbvio que há muitas coisas melhores do que isso pra se fazer à noite. Principalmente numa noite fria do outono gaúcho. Mas também há muitas coisas piores, pois como retratou o grande Ivan Lins em sua canção:

“A noite traz no rosto sinais
De quem tem chorado demais...”

E eu, como aprendiz de atleta, prefiro sacrificar o corpo num treino a ter meus “rancores gravados a faca e canivete, a lápis e gilete, por dentro das pessoas, por dentro dos toaletes.” Prefiro ainda ficar com os gostosos beijos que as noites de treino proporcionam.

Despeço-me deixando pra todos vocês o melhor beijo que recebi nos últimos tempos. Luiza, Brigadúúúúú!

Juarez Arigony

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Braskem Eco Run - 18 Abr 2010


Índios e Índias,

Outro dia desses, conversando com a minha filha, fui assaltado por uma pergunta que me deixou encafifado. Ela me perguntou a qual tribo eu pertencia. Disse-me também que, pelo meu comportamento esquisito, eu não deveria pertencer à tribo nenhuma, pois ninguém me aceitaria... Puxa! Doeu! Doeu mesmo! E foi então que eu passei a pensar sobre o tema.

A sociedade atual comporta várias tribos. Algumas são humanitárias, outras fanáticas, outras guerreiras. E foi aí que eu comecei a vislumbrar a tribo a que pertenço. Esta tribo não veste preto como os góticos, não raspa a cabeça como os skinheads, e não pinta os cabelos como os punks... Mas é composta por diversos tipos: bipolares, paranóicos, sonhadores, obsessivos, compulsivos, românticos e alguns ainda não identificados. Chamá-los-ei de índios só para facilitar a comunicação, sem nenhuma intenção de ofender os primitivos habitantes de nossa terra. E se alguém normal entra na tribo é considerado intruso. Pode-se considerar normal alguém que num domingo de manhã, acorda cedo e vai armar a sua tenda na beira do rio pra participar de uma corrida?

Pode-se considerar normal um caboclo que sai na rua deste jeito? Repare no cocar psicodélico que o índio tá usando! E a pose? Meu Pai...

Minha tribo muitas vezes é desprezada pelos próprios parentes, amigos duvidosos, vizinhos, colegas de trabalho e outras pessoas que não suportam o êxito alheio e estão sempre esperando o momento oportuno para criticar destrutivamente quem tem a coragem de assumir a sua opção de vida.
A minha tribo possui uma relação que não é baseada em regras sociais, políticas ou religiosas. Nosso contato com outras tribos quase sempre ocorre em momentos de guerras. E nessas guerras não se derrama apenas sangue; derrama-se sangue, suor e lágrimas do próprio corpo, e não do corpo do adversário. E isto é feito com alegria – com muita alegria!

A educação na tribo é bem interessante. Os índios mais novos, curumins, são observados e aplaudidos pelos mais experientes e aprendem, desde o começo e de forma prática, a postura e a garra necessárias aos membros.

A minha tribo é uma tribo vencedora – ganhamos sempre! Ganhamos a oportunidade de confraternizar, de trocar experiências, e de incentivarmo-nos para o prosseguimento da luta. E sempre temos orgulho de comemorar e exibir nossos troféus de guerra, mesmo que este seja uma simples garrafa d’água...

Tradicionalmente, as índias da minha tribo comemoram com poses antigas e sensuais que lhes foram transmitidas e ensinadas por índias ancestrais. E é óbvio que são estimuladas pelo índio editor, que lhes outorga o prêmio “A Foto do Post” – How!

As classes sociais da tribo a que pertenço são diferentes das que existem entre os outros homens. Todos têm os mesmos direitos e recebem o mesmo tratamento. Duas figuras importantes na organização da tribo são o pajé e o cacique. O pajé conhece os rituais e troca mensagens com chefes de outras esferas de poder com o intuito de proporcionar combates e desafios para o desenvolvimento da tribo. O cacique, também importante na vida tribal, chefia, organiza e orienta os índios.

Agora é você que está pensando... Está considerando sobre o fato de pertencer ou não a esta tribo... Está achando ruim fazer parte da mesmo tribo que eu... Afinal, nem a minha filha quer...

Mas, paciência, meu amigo... Se o destino colocou você na minha tribo... Fazer o quê?

Coragem, brow, coragem!..


Juarez Arigony

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Palestra e Treino na Nilo Peçanha

Corredeiros e Corredeiras,

O treino realizado no último sábado foi um verdadeiro espetáculo! Tive a honra de desfrutar da companhia de grande parte da equipe num dos treinos mais puxados do ano até agora. Digo isso porque se tratou da minha volta após um razoável período no estaleiro. Ainda não estou em plenas condições, mas acredito que, aos poucos, as coisas devam se ajeitar.

Considerei extremamente importantes as informações apresentadas na palestra do nosso prezado chefe, Professor Daniel Rech. Penso que seria útil se o mestre ou um de seus assessores para assuntos multimídia (o pessoal daquela empresa que mexe com computadores) pudesse disponibilizar as lâminas que foram utilizadas. Dessa forma, ocasionalmente, poder-se-ia relembrar as dicas ali mostradas. Praticamente todos os principais tópicos do exercício foram abordados, desde a freqüência cardíaca até a forma de rasgar o sachê de gel, passando pelo uso das viseiras e fraldas descartáveis. É apenas uma sugestão – não entro no mérito das questões relacionadas a direitos autorais, royalties e outras querelas jurídico-burocráticas.

E o pessoal prestou uma atenção!

Mas o que mais gostei foi de, novamente, ter tido o privilégio de provar da simpatia e da hospitalidade do Clênio e da Márcia. Acolhida igual só na mansão do Japa em Cachoeirinha (estou esperando... Este ano ainda não teve. Que saudade da torta de maçã da Dª Japa!). Os dois abriram a casa, nos deixaram mais do que à vontade, aceitaram a bagunça numa boa, cederam a TV e os banheiros, ofereceram café com biscoito e bolo inteiramente “de grátis”, enfim... Inacreditável! Como disse a Juliana: “A melhor parte do treino foi o café com bolinho!” E eu concordo!

Eu só acredito porque vi – eu estava lá! Ao querido casal, em meu nome e tenho certeza que em nome de toda a equipe, muitíssimo obrigado recheado de carinho e admiração.

Eu acho que, este ano, foi a maior reunião da equipe, quero dizer, o treino com o maior número de participantes. Contei 86 orelhas na foto abaixo!

E o Prof. Rech, muito criativo, como sempre, bolou uma brincadeirinha sensacional! O negócio era o seguinte: a barraca da equipe foi montada na esquina da Nilo com a João Wallig e aí era o “Posto 0”. A partir daí, na direção da Praça da Encol iam surgindo os “Postos 1, 2, 3 e 4” sucessivamente (havia, mais ou menos, 1 Km entre cada posto). O “Posto 4” era quase na Protásio. A elite “A” correu do “0” até o “4” e voltou, depois até o “3” ida e volta, até o “2” ida e volta e até o “1” ida e volta. Tenho a impressão de que isso dava uns 20 Km. A elite “B” correu um pouco menos, pois terminava após a volta do “Posto 2”, aproximadamente 18 Km. E assim também fizeram as elites “C”, “D”, e “E” – trajetos progressivamente decrescentes. Uma forma bastante inteligente de se treinar subidas, mas extremamente cansativa! Quem fez vai sentir facilidade no 2º GAR em Gramado – vai andar em 6ª marcha fácil!

Aí está a “Elite A”, Dr. Mário Cangibrina, que aproveitou pra fazer uma meia sola na Sapataria do Ávila... (ele disse que a costureira é muito boa!)

Estava bonito de se ver. As flores da equipe enfeitando a Nilo Peçanha! Abaixo "Flox"e "Gerbera".

Loucura de trio! "Crisântemo", "Dendron" e "Estrelícia". Prêmio "A Foto do Post".


Estas duas gatinhas estavam fazendo o trânsito parar – provocaram congestionamento!

E no final do sacrifício, a barraca da equipe fornecendo Gatorade de balde, aliás, de garrafão porque o Baldi não foi (hahaha – esta foi ótima! Superei-me!), e alongamentos com a Profª Lara.

Quero aproveitar para agradecer e registrar o retorno do Japa ao comando da máquina fotográfica. Foram 159 fotos para três horas de treino. Isto dá uma média de 0, 883 fotos/ minuto. Muito bom! Mas sempre dá prá melhorar...

E aproveitando a sigla criada pelo professor, despeço-me com a nova saudação da EDR,

“ALARAS!”

Abraços e beijos,

Juarez Arigony