Mountain Do Costão do Santinho 2010

Mountain Doidos e Mountain Doidas,

Realizou-se no final de semana próximo passado, de 2 a 4 de abril, o Mountain Do Costão do Santinho 2010. Para aqueles que não são familiarizados com as corridas de aventura, o Mountain Do é um evento esportivo que coloca o atleta frente ao desafio de superar a magia de lindos costões, praias, bosques, montanhas e trilhas em um dos mais belos cartões postais de Santa Catarina.

A prova é dividida em oito trechos com largada e chegada no Costão do Santinho Resort. Os graus de dificuldade de cada percurso dividem-se em “médio” (Percursos 4 e 7 ) e “Difícil” (Percursos 1, 2, 3, 5, 6 e 8). E a criatura precisa correr em terrenos variados: em estradas de terra, areia fofa e inclinada (na praia) e até no mato! Vocês podem obter mais informações sobre isso no site oficial do evento, www.mountaindo.com.br, mas de antemão lhes asseguro que não se trata de brincadeira para iniciantes. É bom que já se tenha alguma experiência no uso dos tênis por mais de duas horas consecutivas...

A Equipe Daniel Rech, presente ao evento desde a sua primeira edição, mais uma vez se fez representar por quatro times: um octeto masculino (nº 836), dois quartetos femininos (nº 451 e 452), e um quarteto masculino (nº 406).

Continuo reclamando: cadê o meu fotógrafo? Onde é que está o meu próprio Japa? Nananinaná... Vocês, que são leitores habituais, hão de reparar a queda lastimável da qualidade fotográfica. Num evento como este, o meu Japa tiraria, no mínimo, duas mil oitocentos e trinta e sete fotos. Aí, vêm uns substitutos (as) fedorentos (as), que nem coreanos (as) devem ser, e me tiram cento e poucas! Pra completar a lambança, as fotos ficaram desorganizadas porque foram postadas em diversos links, dificultando o trabalho deste humilde e esforçado editor que vos escreve. Assim não pode! Assim não dá!

E tendo demonstrado a minha plena insatisfação, vamos dar uma olhada na bagunça que os (as) fotógrafos (as) de meia tigela aprontaram.

Finalizando a preparação para o desafio, o Professor Rech promoveu um rápido torneio de sinuca. E na foto abaixo se percebe que o Guigão deixou o Dani no que se chama de “sinuca de bico” - a preta encobrindo a vermelha. Aí, “The Coach” resolveu tentar a amarela na caçapa do meio, mas pelo jeito do bichinho segurar o taco (total falta de intimidade), percebo que foram dois pontinhos pro assador da equipe. Detalhe: a regra da ISF (International Snook Federation) não permite baldes nem baldinhos em cima da mesa.

No simpósio... O Seu Alexsander me vem com aquela mão cheia de dedos pra cima da Manair...

A prova transcorreu em dia de céu claro, ensolarado, e temperatura amena. Como era véspera de domingo de Páscoa, foi grande a quantidade de gente indo procurar os ninhos do coelhinho lá nas macegas... Mas estes detalhes sórdidos eu deixarei de lado, afinal, preciso zelar pela reputação do blog...

Abaixo a tradicional foto da EDR (e agregados) reunida.

E vamos para a largada. Sabem o que o Beck e o Baldi estão fazendo aí? Estragando a foto! Fazendo de tudo pra tapar as gurias! O fotógrafo, inexperiente, em vez de focar na Bonecona...

Mas apesar da feiúra, que ele nem tem culpa, eu gostei de ver a atitude do Beck na saída - levemente parecido comigo nos velhos tempos... (quase ganhou a foto do post)

Olha que foto bonita! A largada da Pimenta e da Manair. A única coisa que eu posso dizer aqui, pedindo licença ao Miguel Falabella, é: “poxa! Que coxas!”

Enquanto isso... O Alexsander e o Guigão lagarteavam na arelha da pralha... E o marzão? Vento zero, “Flat”, querendo bombar...

E olha aí a Perereca... Deixando o brejo pra trás... (Ai, minha laminite...)

E eu vou ter que comentar uma coisa desagradável com vocês... Eu não queria, mas a responsabilidade jornalística e a transmissão da veracidade dos fatos me obrigam a fazer isso. A Dª Márcia foi procurar os ovinhos. Vejam aí o momento em que ela é, subitamente, assaltada pela dúvida: “pulo ou não pulo a cerca?” Eu sei que é uma dúvida cruel, principalmente quando se tem um marido tão romântico e tão bacana, mas...

Ela pulou! E pulou com vontade! Acho difícil pegar agora! Mas, Clênio, eu tô contigo! Se quiseres, mudo-me agora mesmo pra tua casa pra substituir esta “marvada”! Vai limpando a piscina e lubrificando as hastes do Totó que eu tô chegando!

Bonito, bonito mesmo! Não sei se estavam cantando, mas eu cantaria: “ainda ontem vi vocês na rua, cabelo ao vento, gente jovem reunida! Na parede da memória, esta lembrança é o quadro que dói mais...” (Belchior)

E pra não ter que falar que o Johnny Depp de Alvorada deu a medalha pra uma cachorra que ele conheceu lá no Resort, pois a Sandra Bullock de Alvorada não ia gostar,

prefiro dizer: “Viver é melhor que sonhar, e eu sei que o amor é uma coisa boa. Mas também sei que qualquer sonho é menor do que a vida de qualquer pessoa...” (Belchior). E taí – Prêmio: “A Foto do Post”.

Mas vejam que tem mais gente disputando o título das pernocas da equipe! A briga vai ser feia; mais feia do que a largada do Beck!

E aí a gurizada foi jantar! Momento de descontração pós-prova. Vê-se a alegria pela missão cumprida.

E depois o Baldi mostrou o ovo que o coelhinho deixou pra ele lá no macegal...

Gostei muito de observar uma verdade proclamada pelo Belchior há tanto tempo: “o novo sempre vence!” É visível a renovação radical da equipe. Os dinossauros estão, praticamente, todos mortos! E confesso que é bonito de ver a continuidade de algo em que a gente acredita. “Babies”, estou com vocês desde sempre – contem comigo!

Gostei mais ainda de ver o resultado das nossas meninas. Os dois quartetos femininos foram espetaculares! O de número 452 obteve, pasmem, a 2ª colocação na categoria! Fecharam a prova em 08h 41min com uma média de 7’ 27”/Km! Salvo melhor juízo, foi o melhor resultado já obtido pela Equipe num Mountain Do. Nara, Aline, Manair e Márcia (Bonecona), parabéns!

O outro, de número 451, pasmem de novo, foi o 4º na categoria! Fecharam em 09h 03min com média de 7’ 46”/ Km! Robertinha, Pimenta, Márcia Miranda e Maria, parabéns!

Como vocês repararam, fiz alguns comentários baseados na canção “Como Nossos Pais” do Belchior. Sei que não sou pai de nenhum de vocês, mas observo que vocês também querem viver da forma como eu vivi e ainda vivo – correndo, sendo felizes e fazendo festa nas praias, nas montanhas, nas trilhas... Na rua, na chuva, na fazenda... Bem... Mas isso já é outra canção!

Abraços e beijos a todos,

Juarez Arigony