Treinão da AGCRS – 11 de dezembro de 2010

Meus Boicotos e Minhas Boicotas,

Estou acabando de chegar de Tramandaí onde fui disputar a etapa gaúcha do Triathlon do SESC. Vocês devem imaginar que eu não estou nas melhores condições possíveis para escrever, e até nem queria fazer isso agora, mas, ao abrir os meus e-mails, o primeiro que apareceu foi o do The Jap com as fotos de ontem e aí... O que eu queria mesmo eram uma cama e uns travesseiros sob as pernas, mas esta semana será puxada e se deixar para depois vou acabar não fazendo. Por isso, peço apenas que tenham um pouco de paciência, e tolerem as falhas às quais vocês já estão acostumados (as).

O Treinão foi um verdadeiro sucesso. Achei sensacional a reunião das equipes em prol de um objetivo tão simples e ao mesmo tempo tão bonito – a divulgação e a prática do nosso esporte. Acredito que o dia de sábado foi um marco, e torço para que seja apenas o primeiro de muitos que ainda virão. Foi uma demonstração plena de que pessoas podem se reunir para fazer coisas bonitas sem interesse lucrativo. E se fosse só isso, já bastaria. Mas foi muito mais...

Aí em baixo vê-se o valor da inscrição no evento: um quilo de alimento não perecível. Talvez você prefira pagar sessenta ou setenta reais para ganhar uma mandala em alguma outra prova que aconteça por aí – it's up to you...

A UNIMED, através do grande Júlio Wilasco (entre o Veloz e o Ernani), forneceu as ambulâncias e o apoio médico necessário. Para o Júlio, além de agradecer, eu gostaria de dizer o seguinte: quando é que voltarás a correr com a gente? Estás fazendo falta, Brow!

A próxima foto dá uma noção do que foi a confraternização com as barracas das equipes montadas nas proximidades do Anfiteatro Pôr-do-Sol.

Uma reclamação: Dani, cadê a Lara? Cadê a Kátia? Cadê a Amanda? Cadê a Priscila? Da onde me tiraste este alongador cueca? E outra coisa: ele só alonga as bonitas! Pode parar, meu!

Aí, como se não bastasse, o mestre resolveu cantar prá nós. Causou um frisson! Reparem naquela menina ali atrás, de blusinha verde com a mãozinha no joelho e um sorriso nos lábios. E a outra mais atrás ainda, de blusinha branca (De blusinha branca!) – chegou a empinar o soutien!

E então ocorreu aquele momento de dor em meio à festa. Observem as mãos na cabeça, as lágrimas nos olhos, os braços cruzados... Dor profunda – muita dor! Ninguém acredita que a Clara ainda está traindo o Totó – é muita sacanagem!

Deixando a tristeza de lado, vocês repararam na mesa de frutas? As maçãs estavam deliciosas! Eu comi cinco – queria até levar prá casa, mas o Dani não deixou...

E a tradicional foto da equipe. Aqui, incrementada pela equipe Terramater e pelo Tiaguinho. E não vou nem mencionar coxas, porque o pessoal está começando a falar... Deixa assim!

E tome alongamento de bonitas! Volta, Lara!

Lembrei-me de uma velha cantiga do menestrel Juca Chaves que dizia: "Lé com cré, cré com lé, um sapato em cada pé; cré com lé, lé com cré, eu seguro o teu chulé!" Acho que não é do tempo de vocês...

Tava demais! Tinha muié boa brotando!

Tá bem! Que a mulherada se atirasse nas bananas, ainda vai...

Mas até tu, Brutus? E com esta fome?

E aí, quando eu reparei na sensualidade do Johnny Depp, com aqueles quédis Swiss... (o cara é do tempo dos quédis! Credo!)

E quando o Beck me abraçou... Deu-me uma soltura nas cadeiras, que eu não consegui segurar! Reparem na maçãzinha...

Outra coisa que me aborrece é a falta de cavalheirismo vigente nos dias atuais. Tinham que botar a Karin prá empurrar a caminhonete do Japa? Vai dizer que não tinha um homem prá fazer isso? Até o Baldi servia!

E no meio dessa loucura toda, peguei a Pimenta com a mão na grana! Parece que ela tava vendendo uma pulseirinha esquisita lá. Aí eu pedi a ela a minha porcentagem no negócio. E ela se negou a entregar a minha parte. Aí desabou o barraco!

A coisa só sossegou com a chegada da polícia, que teve que vir de caminhão prá levar aquele bando de sem-vergonhas.

E o meu amigo japoaba, que se emociona facilmente com estas coisas, quase chorou quando viu que a rapaziada tinha se unido para proporcionar um passeio para as latas de lixo. Coisa mais linda!

E, para completar o final de semana, eu, meu amigo Daniel Beck e sua namorada Vívi, na tarde de sábado, após o almoço, rumamos para Tramandaí. Lembram que eu mencionei o Triathlon do SESC na primeira frase, lá em cima? Pois é, foi a estréia do Beck na modalidade das três artes. E eu fui com ele porque a minha intenção era dar-lhe algumas dicas e orientações. Mas devo dizer que o grande beneficiado nesta viagem fui eu. Tive o privilégio de conhecer e conviver alguns instantes com uma baita família. A Dª Lilica (mãe do Beck), e o seu João (padrasto) me deixaram extremamente à vontade, e me trataram como se eu fosse um velho amigo. Gostaria ainda de agradecer à Luana e ao Vicente pela mensagem de apoio que me enviaram antes da largada – gostei demais! Senti-me importante! Enfim, quero agradecer a toda a família Daniel Beck pelo enorme carinho com que me trataram. Eu reconheço que é muito difícil aturar e conviver com um cara que perde a carteira de meia em meia hora!

E aí estamos, eu e o Beck, sendo pintados no check in.

Aí em baixo é a última foto destes óculos e desta touca. Depois eu precisei ir ao banheiro (químico) e esqueci-os lá – nunca mais achei! Tive que pedir outra touca para o Walmir (árbitro de natação), e arranjar uns óculos emprestados com um amigo – Valeu, Marcos Castilho! Muito obrigado!

Reparem no close que o Mundo Tri deu na minha orelha esquerda! E ainda pegaram a lente esquerda dos óculos do Castilho! Espetáculo!

Abaixo se vê o Beck saindo da água. Eu nunca tinha visto uma distância tão grande dentro de uma área de transição – aproximadamente 300 metros! Era tão grande que a organização abateu do percurso de corrida! E observem que o chão está molhado – isto o tornava escorregadio e perigoso. É mole? Detalhe: observem que o Beck está usando um macaquinho preto com frisos vermelhos da 3T no último grito da moda!

Agora sou eu já na transição para a corrida, após ser penalizado com um stop and go. Cometi dois erros: entrei pedalando na área de transição, e desafivelei o capacete antes de largar a bike. Coisa de garoto novo, inexperiente... O Beck, infelizmente, furou um pneu e já havia abandonado a prova. A causa do infortúnio, provavelmente, foi a péssima qualidade do asfalto – extremamente esburacado. E esta, no meu entendimento, foi a única falha da organização da prova. Detalhe: estou usando um macaquinho 3T encarnado, adquirido no simpósio técnico da véspera – chique no úrtimo!

Abaixo o Mestre Tiaguinho saindo prá correr.

E, finalmente, encerrei a prova, após uma hora e vinte e nove minutos. Fiquei em 4º lugar na categoria (45/ 49) e a um degrau do pódio. Se não tivesse tomado o stop and go... Mas aqui não existe “se”. Quero aproveitar para parabenizar meu hermanito Julio Luque pelo fantástico 2º lugar na nossa categoria – trata-se de um verdadeiro mestre do pedal – Julio, continuo matriculado no teu curso e querendo aulas!

E como passamos uma boa parte do ano juntos e envolvidos em atividades comuns, quero dizer-lhes que mal posso esperar pela oportunidade de abraçá-los (las) e beijá-los (las). Acreditem ou não, realmente penso em vocês como parte da minha família e, desde já, lhes deixo os meus mais sinceros votos de boas festas.

Até sábado, se Deus quiser!

Abraços e Beijos,

Juarez Arigony