quarta-feira, 16 de junho de 2010

Brasil 2 x 1 Coréia do Norte

Dungas e Brancas de Neve,


Ontem à tarde, uma pequena parcela da Equipe Daniel Rech reuniu-se na casa do Clênio e da Márcia, nossa sede próxima ao Iguatemi, para assistir a estréia da Seleção Brasileira na Copa 2010.

A reunião foi muito divertida, animada pelos comentários, pelos gritos e uivos da torcida feminina e pelo bolão organizado pelo Dani e pela Robertinha. A idéia do bolão foi muito legal: pagava-se um bombom Sonho de Valsa por cada palpite – o total de 56 bombons foi dividido entre os nove acertadores do resultado do jogo.

A respeito do jogo, realizado no Ellis Park, em Joanesburgo, muito pouco ou quase nada tenho a acrescentar a tudo o que já foi dito. Tentando resumir o que vi, ouvi e li e que melhor manifesta a minha opinião, diria que o nosso time não convenceu.

Alguns dizem que a fraca atuação foi, em parte, resultado da tensão provocada pela estréia. Eu, particularmente, não dou crédito a essa teoria. Os jogadores brasileiros, em sua grande maioria, estão acostumados aos maiores palcos futebolísticos do mundo, e também estão habituados a disputar os torneios de maior relevância internacional. Sendo assim acho que não cabe falar em estréia. Que estréia? Estréia será o dia que eu, acostumado a disputar provas em Pinhal e Guaíba, for correr em Kona, Hawai! Aí sim!

E também não venham me falar em jabulanis, vuvuzelas e condições climáticas desfavoráveis provocadas pelo frio – dizem que a sensação térmica era de cinco graus negativos. A bola e a temperatura eram iguais para os dois times, aliás, são iguais para todas as equipes que estão disputando o certame. Com relação às vuvuzelas faço uma pequena ressalva. Embora seu som desagradável perturbe a todos de igual forma, acho que elas são verdadeiramente irritantes. As autoridades da FIFA disseram que não poderiam proibi-las, pois se trata de uma manifestação cultural do povo africano. Certo, pode até ser. Mas é uma demonstração de quem não consegue ou ainda não aprendeu a ouvir a sinfonia do futebol, de quem não entende que a beleza e a plasticidade de um drible, de uma bela jogada ou de um gol só combinam com o som que sai do peito e das gargantas dos torcedores. A vuvuzela no futebol, para mim, é mais ou menos como querer tocar oboé ou harpa numa banda de rock – até pode, mas não combina.

Mas teve uma coisa que eu achei fantástica nas imagens do jogo em questão. A coisa mais bacana vista na televisão com som e imagem de altíssima qualidade durante a partida de ontem foi a roupa do Dunga.


O técnico da seleção brasileira adotou um novo estilo – loco de fashion! O casaco oversized preto com botões silver navy (terminologia de minha lavra) e bolsos transversais com fecho usado pelo comandante da Seleção Brasileira e assinado por Alexandre Herchcovitch foi o único show de bola visto no decorrer da partida. Gostei até da blusa cacharrel mesclada sob o casacão! Chique no úrtimo! Hehehehehehehe...

Ai... Eu acho que está aflorando o estilista que tenho dentro de mim – demorou, mas um dia ele tinha que aparecer!

Aguardo ansioso pelos próximos jogos da Seleção. Não pensem que estou interessado no futebol propriamente dito. Meu objetivo é ver os próximos modelitos do professor...

Abraços e beijos,


Jucharez Arigochvitch

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