sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MARATONA DE BUENOS AIRES – 7, 8 e 9 DE OUTUBRO DE 2011

Mis Buenos e Mis Buenas,

                Este ano, a maratona de Buenos Aires foi uma verdadeira aventura para a Equipe Daniel Rech. Infelizmente, eu não pude ir à capital portenha, mas, tive o privilégio de tomar conhecimento dos fatos através do sensível e discreto relato do meu grande amigo, Vítor Pereira.
                Prá principiar a epopéia, houve o problema com o vôo da Aerolíneas Argentinas, que foi cancelado e, conseqüentemente, causou um enorme transtorno.  A galera teve que se mandar para Florianópolis para pegar outra aeronave. E aí as reações foram as mais variadas. A Robertinha preocupada e o nosso líder em seu habitual estado de choque...
                Júlio César Baldi com aquela conhecida disposição e ânimo que o bom Deus lhe deu...
 
                A Bina certamente infectada pelo “vírus báldico”...
 
                Porém, entre mortos e feridos todos se salvaram e conseguiram chegar, na manhã de sábado (um dia depois do previsto) à belíssima capital dos hermanos.
                Chegando ao hotel, o mestre e o Baldi ficaram estupefatos ao perceber
Que o Clênio estava brotando na janela!
                Reuniram-se e foram tirar a foto da chegada. E sabem por que, mesmo sem ninguém correndo, esta foi escolhida como a “Foto do Post”? Só pela presença e pelo rostinho da Maria Antônia!
                Então eles foram buscar os kits e estudar o percurso.
 

                O Vítor me contou que a largada da prova estava uma verdadeira “zona”! Mas, isso já era esperado...
 Depois, como eles não estavam podendo assistir as peripécias do Herculano Quintanilha e do Samir Hayala em “O Astro”, foram dar uma olhada neste “Amor de Novela”.
                A Robertinha cobriu-se de pejo, mas o Dani e o Baldi se amarraram!
                E vamos correr que, afinal, foi isso o que nós viemos fazer aqui! Nosso departamento fotográfico anda meio desleixado e, da corrida propriamente dita, só consegui esta foto retirada do Facebook do protagonista. Se a Maria Antônia não fosse tão bonita, vocês (Baldi e Claiton) teriam açambarcado a “Foto do Post”. Mas... Esperem um momento... Reparem na perna direita do calção do Baldi estrategicamente levantada! Ok, você venceu! Desta vez vais levar o “Poxa”!
                E, como é de praxe, depois da prova, fomos comemorar
                E dar parabéns para a Neusinha que estava de aniversário.
                Parece que foi aí que ocorreu o problema com a bolsa da Neusinha. Pelo que o Vitão me contou, na Argentina, o capincho é um animal sagrado. A citada bolsa era feita do couro deste espécime. Bem, certamente vocês já imaginaram o final da história. A Polícia Metropolitana de Buenos Aires teve que confiscar o objeto e prender a nossa amiga, que só conseguiu ser liberada após o pagamento de fiança de U$ 20000,00 (A EDR fez uma “vaquinha”)! Esta corrida saiu cara...
                Mas quero parabenizar a todos pelos excepcionais resultados obtidos, em especial a um membro de nossa equipe que entrou para o grupo dos maratonistas: Lionel Nobre. Meus sinceros parabéns e, se me deres permissão, reproduzo, a seguir, o teu nobilíssimo relato (e se não deres também).

O que Aprendi na Maratona de Buenos Aires

“Time – tendo completado a minha primeira maratona, a Maratona de Buenos Aires, em 5 horas e 37 minutos (bem lento pois o primeiro fez em 2 horas e 10 minutos) tive muito tempo para pensar e gostaria de compartilhar alguns pensamentos com todos:
1)      Podemos fazer tudo que pensarmos, basta termos vontade e foco. Tudo é possível, basta querer e se disponibilizar para tanto;
2)      A diferença entre fazer bem a maratona (bem como outras atividades na vida) é a preparação, treino, experiência e autoconhecimento. Infelizmente preparação, treino, autoconhecimento e experiência só vêm com o tempo e com dedicação.

Acredito que para uma primeira maratona está bem, pois queria muito fazê-la e mantive o foco, mas sem dúvida, se tivesse investido mais tempo na preparação e treino faria a prova com mais tranquilidade. Os últimos 4km foram um suplício. Isto vale para tudo na vida, seja no trabalho, nos nossos relacionamentos e no desafio diário de nos tornarmos pessoas melhores. Aquilo que investimos sem dúvida algum dia renderá frutos. Talvez não imediatamente, mas com o passar do tempo o nosso esforço, foco e dedicação trarão coisas boas.
Aprendi ontem que correr uma maratona não é um sacrifício (talvez apenas os últimos quilômetros) mas sim uma honra e dádiva, pois muitos não tem condições físicas (e até algumas vezes financeiras) de fazê-la. Aprendi que precisamos confiar em nós mesmos e que sem o apoio da família,  amigos e colegas completar ou não uma “maratona” seria impossível. Também aprendi que preciso treinar bem mais para a próxima!!!
Obrigado pelos votos no meu aniversário  e pelo apoio e consideração nestes meses que vim treinando. Contem comigo para o que precisarem.
Grato,”
Lionel Nobre

                Em tempo: para os ambientalistas de plantão, informo que o episódio “bolsa de capincho da Neusinha” relatado acima é, evidentemente, uma brincadeira fruto da doentia cabeça deste perturbado redator. Na verdade, nossa querida Neusa Medianeira Sperb foi vítima de punguistas, que a roubaram dentro do restaurante onde a equipe jantou.

                E não se esqueçam: as 10 Milhas Noturnas de Gramado vêm aí!
Fiquem com Deus!

Abraços e beijos!
Juarez Lucas

2 comentários:

  1. Juarez, o Post impecável como sempre!!!! Quanto ao Lionel, foi um guerreiro. E concordo com ele, qualquer pessoa que se disponha a fazer uma maratona e treine com certeza conseguirá completar a prova. Mais uma vez parabéns à todos que fizeram bonito na prova e em especial para a noiva do ano que teve peito para completar a sua segunda maratona 20 dias antes do casório. Beijos Pimenta

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  2. Pimenta,

    Muito obrigado pelo apoio e pela força de sempre. Eu também concordo contigo e com o Lionel e acho que a maratona é uma questão de determinação. Aproveito para ratificar os parabéns à Robertinha.
    Mais uma vez: brigadúúúúú!
    Juarez Lucas

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