quinta-feira, 2 de junho de 2011

IRONMAN BRASIL 2011

Meus Jurerecos e Minhas Jurerecas,

                Tarefa dificílima essa de falar sobre si mesmo e de alguma coisa que se fez... Todos sabem que prefiro falar dos outros, principalmente mal. Peço, então, que relevem a minha falta de jeito ao tratar de assunto tão delicado e do qual não admito outras interpretações: os meus sentimentos.
                Mas, diriam os que não me conhecem, a que sentimentos te referes? O que uma prova de triathlon tem a ver com emoções? Bem... É isso o que eu pretendo fazê-los entender ao longo do texto. Por favor, devotem-me um pouco da sua atenção e sigam-me. Desde já lhes asseguro que o percurso será árduo.
                Uma prova de Ironman não é uma simples competição. As infindáveis horas de treino, o desgaste físico e mental, as variadas privações a que o atleta se submete e o enorme gasto financeiro fazem com que o evento assuma proporções inimagináveis para aqueles que nunca o fizeram nem o assistiram. Talvez vocês não acreditem no que vou dizer, mas trata-se de um pensamento que me ocorreu no domingo de manhã, já nas areias de Jurerê Internacional enquanto aguardava o sinal de largada: todos os que estavam ali, só por estarem ali, já eram vencedores. Tenho certeza de que se eu pudesse conversar com cada um dos 1823 representantes de 34 países, todos me contariam histórias de sacrifícios e superações para poder ter o privilégio de congelar sob o frio da manhã do outono catarinense.
                Vou tentar resumir um pouco e não vou narrar aqui tudo o que precisei fazer e passar para chegar até ali. Vou contar apenas o que aconteceu a partir de quarta-feira passada, dia 25 de maio, quando viajamos para Florianópolis.
Viajamos? Como assim? Sim, às seis horas da manhã eu apanhei a minha querida Márcia em casa. E aproveitei para entregar-lhe um singelo presente. Era uma camiseta baby look com o título que seus colegas de equipe de corrida lhe deram: Mrs. Iron. Só mesmo sendo de ferro prá me agüentar...
                Fizemos uma viagem tranqüila até Floripa e, lá chegando, Mrs. Iron estreou sua camiseta nova passeando pela Cidade do Iron.
                À noite, já instalados na Pousada Recanto Tropical (Canasvieiras), preparei o egrégio “X Ruru” para comemorarmos nosso aniversário de namoro.
                Eu posso até ser de ferro, mas, como todos sabem, sou extraordinariamente romântico, e, sendo assim, providenciei luz de velas para dar um clima especial à comemoração. Coisa louca de chique!
                Após comermos os sanduíches, eu dois e a Márcia três, fomos dormir. Afinal, no dia seguinte eu ainda precisaria cumprir a planilha.
                Na quinta-feira, dia 26 de maio, fiz um treino rápido: corremos (eu e a Márcia) quarenta e cinco minutos na praia de Canasvieiras, e, logo após, nadei uns mil e quinhentos metros com a roupa de borracha que o Dani me emprestou.
                Depois ficamos passeando na praia em frente à Ilha dos Franceses. Como uma amiga chegou a comentar: “vidinha bem mais ou menos!”
                À tarde, fomos pegar o kit.
                E aproveitamos para visitar a Expo Ironman.
                Chamou-me a atenção a preocupação da organização do evento com a questão da sustentabilidade. Os atletas receberam orientações até sobre o descarte de seu lixo individual durante a prova – as praias catarinenses são um verdadeiro paraíso e essa preocupação é absolutamente válida e correta.
                Ainda na feira tive a oportunidade de encontrar um mito do triathlon brasileiro – Armando Barcellos – agora dono da Barcellos Bike com stand montado na Expo.
                Na sexta-feira, dia 27 de maio, fui marcar presença no simpósio técnico da prova. No centro da mesa, o diretor geral, Carlos Galvão, afirmou que a competição teria, mais uma vez,  resultado positivo. “Nossa análise é de mais um sucesso que, sem dúvida nenhuma, demonstra a consolidação deste que é o maior evento de triathlon da América Latina. Ainda perseguimos o titulo brasileiro no masculino, que está cada vez mais próximo”, destacou.
Aproveitei para dar uma olhada nos últimos preparativos que estavam sendo feitos pelos organizadores e para imaginar a minha passagem pelo pórtico de chegada.
                Ao regressar à pousada, fui submetido a uma rápida sessão de fotos. O modelo abaixo veste roupa de borracha Mormai emprestada por seu treinador, Daniel Rech; carrega uma bicicleta Cervelo P2 gentilmente cedida por seu irmão, Daniel Beck; usa óculos Ray Ban de propriedade de sua amada, Márcia Hack; e um cordão com o símbolo do Ironman confeccionado pela grife “Meu Pingente Um Sentimento”. Nesta foto, meus mesmo, só o capacete e o esforço para fazer cara de homem...
                Quando terminei de ser fotografado, eu já havia até trocado de roupa, vi esta moça se afogando na piscina da pousada. Tive que tirá-la da água e fazer respiração boca a boca...
                À tarde, fiz o último treino de bicicleta apenas para verificar o ajuste fino.
                Chegando a Jurerê, tive o prazer de encontrar outra lenda do triathlon nacional – Alexandre Maximiliano – várias vezes vencedor do Triathlon Internacional do Rio de Janeiro e meu primeiro treinador.
                Sexta à noite, nas dependências do Clube 12 de Agosto, foi oferecido o jantar de massas. A comida estava excelente e o pessoal caiu dando “de com força”. Aquele rapaz fofo à direita foi o vencedor da prova no ano passado. Este ano parece que ele comeu demais...
                Sábado, dia 28 de maio, foi de descanso total. Não levantei nem prá tomar café – o meu amor levou na cama prá mim...
                Só levantei às duas da tarde para fazer o Bike Check-in.
                A bike pronta com os sachês de gel amarrados no quadro. Na minha mão esquerda a capinha para cobri-la e não deixá-la pegar o sereno da noite fria.
                Tive o prazer de encontrar na entrada do Bike Check-in o grande triatleta gaúcho Santiago Mendonça, que estava dando uma força na organização.
                Na saída encontramos o Kiko, o “homem Mountain Do”. Em agosto nos veremos na Praia do Rosa.
                Abaixo, uma vista da área de transição com as bicicletas no sábado à noite.
                E fui tratar de dormir porque no dia seguinte... No dia seguinte...
                O domingo de prova começou às quatro da manhã, com a pintura do corpo.
                Depois... A última conversa com a bike antes da largada. Tirei a capa, calibrei os pneus, clipei as sapatilhas e coloquei a caramanhola no quadro.
 
                Fui para a tenda de transição, onde vesti a roupa de borracha e saí para a beira da praia. Com o coração acelerado e bastante tenso, assisti ao nascer do sol – um verdadeiro espetáculo!
                Aí estão os vencedores a que eu havia me referido no terceiro parágrafo do texto.
                A temperatura da água no instante da largada era de 19°C. Havia uma corrente norte bastante intensa que prejudicou o desempenho dos triatletas.
                Precisei fazer muita força para não ser atirado em cima das pedras e já saí da água completamente destruído.
                Recobrei um pouco o ânimo ao ver o meu amor, que estava fotografando, e ao escutar os gritos de incentivo do Beck.
                Entrada do funil que levava ao deck de retirada da roupa de borracha.
                Saindo da área de transição com um corta-vento por cima do macaquinho e preparando para montar na bike.     
          
                Vamos em frente! As sapatilhas eu calço no caminho!
                Ao terminar o pedal, já tinha gente correndo há algum tempo.
                Eu cheguei do ciclismo completamente destruído – DEMOLIDO! Na parte sul da ilha havia um vento de, aproximadamente, oito nós. Isso, além de prejudicar o rendimento, causava um angustiante desconforto térmico. Na tenda de transição, com muita dor nas pernas e no ciático, eu pensei em abandonar a prova. Só não o fiz pela presença da Márcia, do Dani, da Roberta, do Beck e da Vivi.
                Logo na saída da barraca eu vi a Roberta e a Vivi gritando meu nome e me dando a maior força. A Vivi ainda me alcançou um sachê de Gu. Pensei: agora não posso parar mais; isso não é atitude de um membro da Equipe Daniel Rech. Das duas uma: ou morro, ou termino. Como agora estou escrevendo este post, vocês devem supor que eu não morri...
                Na subida de Canasvieiras, encontrei o meu amigo André Cruz, que percebeu que eu estava mal e parou para me ajudar. Ofereceu-me gel e sal. Quero deixar aqui o meu agradecimento a este grande triatleta. São atitudes desse tipo que demonstram o verdadeiro espírito do Ironman.    
Ao fechar a primeira volta de 21 km, graças ao bom Deus, encontrei o Dani. Eu estava naquele estado em que o sujeito chama Jesus de Genésio, manja?
                Além de me dar força, ele me deu uns dez comprimidos de Advil. Eu meti quase todos goela abaixo e segui seu carinhoso conselho: “VIRA HOMEM E TERMINA LOGO ISSO, SUA BICHA!”
                Terminei os primeiros 21 km ainda sob a luz do dia.
                As duas voltas de 10,5 km que faltavam foram dificílimas. A noite caindo e o frio aumentando faziam com que eu quisesse, desesperadamente, cruzar a linha de chegada. Tive o privilégio de cruzar a referida linha chorando de mãos dadas com o meu amor, e, tão logo a receba da Webrun, mostrarei a foto para vocês.
                Eduardo Sturla venceu e sagrou-se tetracampeão no Ironman Brasil 2011. O triatleta argentino garantiu assim o status de maior vencedor da história da prova. Ele completou os 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,1 km de corrida da única seletiva da América Latina do mundial Ironman com o tempo de 8h15min03seg. O paranaense Guilherme Manocchio foi vice (8h17min20seg). No feminino, a norte-americana Amy Marsh estreou na prova com vitória. Ela completou com o tempo de 9h09min39seg, seguida por Lucie Zelenkova, da república checa, 9h16min14seg, e pela  brasileira Ariane Gomes Monticeli, com o tempo de 9h19min15seg . Destaque para o quinto lugar de Fernanda Keller, com cinco títulos do Ironman Brasil.
Os melhores entre os profissionais foram os seguintes: masculino -  1) Eduardo Sturla (Arg), 8h15min03seg; 2) Guilherme Manocchio (Bra), 8h17min20seg; 3) Ezequiel Morales (Arg), 8h21min40seg; 4) Santiago Ascenço (Bra), 8h26min15seg; 5) Chris McDonald (Aus), 8h26min24seg ; feminino – 1) Amy Marsh  (Eua),  9h09min39seg; 2) Lucie Zelenkova (Cze), 9h16min14seg; 4) Hillary Biscay (Eua), 9h35min05seg; 5)  Fernanda Keller (Bra), 9h49min54seg.
                Antes de encerrar, tenho a obrigação de deixar aqui os meus cumprimentos a alguns grandes nomes que estiveram presentes, abrilhantaram a prova e são exemplos para mim.
                Muito obrigado por todas as dicas e orientações, meu ídolo - Franco Cammarota Gerosa! Parabéns pela conquista da vaga para Kona!
                Muito obrigado pelos treinos de pedal e pelo apoio incondicional, meu ícone - Thiago Menuce! Parabéns pela conquista da vaga para Kona!
 
Muito obrigado pelo exemplo de força, humildade, raça e superação, meu professor Julio Martin Luque!
                Muito obrigado por tentar fechar o zíper da minha roupa de borracha antes da largada, minha amiga Sílvia Paz! Parabéns pela belíssima prova!
AGRADECIMENTOS
                Em primeiro lugar, agradeço a Deus. Agradeço a Sua orientação: “mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fadigam.” (Is 40: 31)
A Ele toda a honra e toda a glória!
Em segundo lugar, agradeço a minha amada Márcia Hack – Mrs. Iron - pela cumplicidade (muito mais do que parceria), pelo apoio, pelo carinho, pelo amor, enfim, por ter-se tornado a melhor parte do meu corpo e da minha vida. Agradeço pelo seu constante empenho para impedir que eu me afogue no seco. Agradeço ainda por ter corrido o tempo todo ao meu lado num pacing imaginário que só eu podia enxergar. Sem ela não teria sido possível.
Agradeço aos meus pais pelos quarenta e oito anos de paitrocínio.
Agradeço ao Professor Daniel Rech pela sua competência, dedicação, amizade, paciência e, principalmente, por acreditar em mim quando nem mesmo eu era capaz disso. Já ia esquecendo: agradeço também pelo empréstimo da roupa de borracha.
Agradeço ao meu irmão Daniel Beck pelo empréstimo de sua Cervelo P2. Jamais poderei pagar e jamais esquecerei.
Agradeço à Equipe Daniel Rech por ter se tornado a minha família. Agradeço especialmente aos meus queridos e minhas queridas: Adriana Sette, Adriano Verardo, Alex Serednicki, Alexsander Rodrigues, Bruna Cócaro, Caroline Cézar, Conceição Fernandes Soares, Cristiane Motta, Dalila Priester, Daniel Klein Ebbesen, Danuse Fighera, Eduardo Trevisan Duarte Trevisan, Elisabete Veeck da Silva, Giovana Bortolon, Graziele Inácio, José Paulo Japur, Júlio César Baldi, Karin Wickert, Leila Brasil, Leonardo Figueiró, Luana Bárbara Krticka Beck, Luanda César Kingeski, Lúcia Dutra, Luciana Madrid, Luciana Mattia Vignatti, Marcelo Feijó, Marcelo Roslank, Márcia Silva Lacerda Miranda, Marcus Araújo, Mário Nascimento, Mathias D’Andrea Modena, Melissa Mattos, Mônica Aner, Nara Rúbia Leão, Neusa Medianeira Sperb, Patrícia Amaro, Rafael Japur, Roberta Arenare, Rodrigo Farias, Sabrina Rehmenklau, Telda Munçone, Telmo Kazuo Hanawa, Vanessa Giacobbo, Vicente Carvalho, Vitor Pereira, Vivi Schneider e Wagner André.
Agradeço a todos aqueles que me mandaram mensagens de apoio e incentivo através das redes sociais, em especial: Ana Karine Salomão, Ana Paola Beltrão, Andrea Tyska, Beth Baltar, Blessane Canello, Christine Nascimento, Diego Fonseca, Gislene Gica Meinhardt, Helena Lucas, Leonardo Fontanive Farias, Lisandra Ughini, Luciano Flores, Luis Alberto Schaan, Luis Felipe Carchedi, Martha da Costa Ferreira, Michelly de Souza, Miriam Couto, Patrícia Andriotti, Renan Blanco, Renato Menezes Mendonça, Roberto Becker, Rodrigo Bueno Prestes, Rogério Frantz, Rosângela Barbieri, Thais Bisogno e Zilá Santoro Oliveira.
Conforme eu já havia mencionado para alguns dos citados acima, todos vocês fizeram a prova junto comigo. A cada braçada, a cada giro dos pedais e a cada passada eu podia sentir a energia e as vibrações positivas que emanavam de suas mentes e de seus corações. Sendo assim, eu gostaria de compartilhar com todos vocês a minha medalha de finisher. Por favor, concedam-me essa honra e sintam-se como se eu a estivesse pendurando nos seus pescoços – ela é nossa!
BRIGADÚÚÚÚÚÚÚÚÚ!!
Abraços e beijos,
Juarez Arigony

14 comentários:

  1. Juarez,
    Acreditei em quase tudo no post, menos no André te ajudando... parece meio surreal! hehehe
    Brincadeira, brincadeira...
    Grande feito, Juarez! Pena não poder estar presente prá testemunhar uma prova sensacional como o Iron! Ano que vem tem mais, né?

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  2. Juarez, parabéns pela prova. Parabéns pelo relato. Mas acima de tudo parabéns pela garra em terminar.
    Juro que estava lendo e sentindo cada etapa da prova no teu relato. Fazer algo que gosta e ainda sofrer para terminar algo que você treina muito para conseguir. Passar pelas dificuldades que surgem durante a prova, quase pensar e desistir e ainda assim continuar, não é coisa simples e nem para qualquer pessoa.
    Novamente, parabéns por terminar vivo e de pé algo que pouquíssimas pessoas no mundo tem condições de fazer, mas principalmente a garra para tentar.

    Um forte abraço, Léo.

    "Fortitudine Vincimus"
    Pela perseverança nós conquistamos.

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  3. Bom..
    Peço licença à Equipe Daniel Rech para deixar, aqui, registrado meu comentário, como não poderia deixar de ser, afinal, fui batizada de Mrs. Iron, com muito orgulho!
    Tive o privilégio de acompanhar o Juarez não só nos preparativos (treinos), como tbm, nesta prova, que garanto, é sobre-humana, só quem esteve lá para saber da intensidade, das emoções, do empenho e da superação destes atletas, dentre os quais o meu amor se inclui!
    Mas, deixo este comentário, especialmente para registrar agradecimentos especiais, ao Daniel Rech, como treinador, como amigo e por ter corrido com o Juarez qd ele mais precisou. Ao Beck por ter emprestado a Bike, por ter comparecido, por ter fotografado, por ser amigo, acima de tudo! A Vivi e a Roberta, pela presença, pelas palavras, pelos pés molhados naquelas ondas inesperadas no frio, por mesmo sem me conhecerem direito terem aguentado meu nervosismo ao esperar e NECESSITAR VER o Juarez sair da água! Ao André cuja nobre atitude fiquei sabendo momentos após o Juarez acabar a prova e, sinceramente, me emocionou! A todas palavras amigas já citadas pelo Juarez no post, todos telefonemas, msgs, apoio! Todo carinho concedido ao Juarez neste momento foi concedido a mim também! MUITO OBRIGADA A TODA EQUIPE DANIEL RECH!
    MÁRCIA

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  4. Juarez,

    Parabéns pela prova, pela superação e pela garra!

    No domingo tentei acompanhar o Ironman(alternando com a Comrades) e posso dizer que a cobertura, para quem acompanha fora de SC, precisa de muitas melhorias!

    Mas como disse o Leo, consegui acompanhar cada etapa no teu relato. Muito legal! Parabéns de novo.

    Karin

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  5. Juarez,

    Me emocionei lendo o post e fico muito feliz que você não tenha desistido. Lembro bem do teu comentário sobre a prova dois anos atrás. "Pimenta a prova é muito legal, a parte complicada é que a prova é dura e não temos a torcida dos nossos amigos!"
    E este ano foi diferente. Com certeza no próximo estarei reforçando o time dos pés molhados!!! Não tenho dúvidas que você conquistou muito deste lá. Alguns amigos fizeram questão de acompanhar vocês e até mesmo emprestar o equipamento que você precisou. A mulher que tu ama te apoiou nesta trajetória e estava lá para aplaudir a tua conquista. Mais do que a grande conquista de concluir esta prova, você conquistou a nossa admiração e respeito.
    Mais uma vez Parabéns!!!!!

    Beijos

    Pimenta

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  6. Juarez
    Parabéns pela prova, pela garra e por compartilhar conosco todas estas emoções.
    Tem que ter muita coragem para se inscrever numa provas destas e muita garra para terminar.
    Sou tua fã!
    Abração, Adri Sette

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  7. Grande JuJu

    Que conquista!!! Parabéns.

    Tu és o exemplo a ser seguido. Exemplo de luta, perseverança e superação. Também me emocionei com o teu relato, imaginando cada momento da prova, imaginando o teu “pacing” imaginário que só tu conseguia enxergar. Isso é Amor!! Grande mulher essa Mrs. Iron, parabéns à Márcia. Que venha o próximo, 5, 10, 21, 42, 90K, Meio Iron, Havaí, que seja... com a ERD tudo fica mais fácil e se não ficar... é só lembrar do Dani gritando: “VIRA HOMEM E TERMINA LOGO ISSO, SUA BICHA!”

    Grande Abraço

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  8. Nossa, Juarez! Muito legal teu relato desta empreitada! Deu para sentir como se estivéssemos realmente contigo. Emocionante! Fiquei exausta contigo te superando a cada passo.
    Parabéns,g.....o!

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  9. Juarez,

    Não tenho palavras para definir o quanto fiquei emocionada lendo teu texto. Parabéns pela tua trajetória, e pela pessoa que és!
    E, como não poderia deixar passar, eu quero o X especial que tu feeez!! e...EU SABIA QUE ELA ESTAVA SE AFOGANDO! belo salvamento! ;)
    Beijão e muita Luz sempre!

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  10. Juarez, sensacional esta prova e muito mais vibrante lendo sua narração. Parabéns mais uma vez! Wagner Andre

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  11. Baldi,

    Pode acreditar: tudo o que eu falei é verdade! E é claro que ano que vem tem mais!

    Leo,

    Gostei muito do teu latim, e, talvez, esta seja uma das virtudes que eu mais admiro e busco: a perseverança. Sempre escolho o caminho mais difícil, e desistir é fácil!

    Mrs. Iron,

    Maior do que o teu nervosismo para me ver sair da água era o meu desejo de ver o brilho dos teus olhos novamente - EU TINHA QUE SAIR! "Ainda não sei se os teus olhos são verdes ou azuis, mas eu sei que vêm deles a escuridão e a luz..." Eles não são de vidro, são? Hahahaha... Eu te amo!

    Karin,

    Durante boa parte da prova eu senti fome de comida salgada. E sabe do que eu me lembrava? Daquele "arroz de china magra" que eu, você e a Carol fizemos lá na casa do Veloz em Remanso. Eu cheguei até a sentir o gosto! Espero que possamos fazer outro em breve!

    Pimenta,

    Eu nem sei o que te dizer...
    Saber, por você, que tenho a admiração e o respeito da EDR é quase como saber que o Sturla me considera um grande triatleta!
    Esteja certa que o sentimento é absolutamente recíproco: tenho profundo respeito e admiração por ti!

    Adri,

    Eu vou te contar um segredo. Sabe como se adquire coragem? Apanhando do Gu no Uno! Hahahahaha... E eu apanhei muito!
    Eu é que sou fã de ti e da tua família!

    Guigão,

    Com a EDR tudo fica mais fácil e tu és um dos baluartes desta equipe. Posso te garantir a importância que tens no funcionamento da máquina. Além do "arroz de china magra" que eu mencionei acima, eu também pensei nos teus churrascos... Ala pucha!

    Beth,

    Se sentiste que estavas comigo pelo meu relato, esteja certa de que eu podia até escutar as tuas braçadas na raia ao lado. Também me lembrei das vezes que te dei socos e que te enfiei os dedos nos olhos - Hahahahaha...

    Mi,

    O teu comentário também me emocionou - me pegou de surpresa... Fique certa de que eu farei quantos "X Ruru" tu quiseres!

    Wagner,

    Agradeço demais a tua força e a tua consideração. No teu dicionário de "gauchês"
    já tem a palavra "paisano"? Se ainda não tiver, pesquise. És o paisano mais fino que eu conheço!

    Abraços e beijos!

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  12. Juarez! Lendo teu relato deu pra sentir a prova e o quanto tentador deve ter sido desistir. Maaaassss como tu não te abate, EU JA SABIA que terminarias a prova . Finisher? Não. Winner! E que mulher essa hein? Vale ouro. PARABENS!!!! Lu Vignatti

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  13. Parabéns Juarez! Fiquei emocionada lendo o texto. Realmente essa prova é demais! Mesmo não presente fisicamente esse ano, com certeza eu estava transmitindo toda energia possível. Ano que vem estarei lá torcendo de perto. Beijo grande, Bruninha.

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  14. Juju!!!
    Sempre lembrava de ti quando levantava cedo para treinar.Só pensava a esta hora o Juju já está nas ruas pedalando.E quando já estava cansada do treino pensava em tudo que vocês triatletas realizam.Realmente vencedores só por estarem lá.
    Eterno parabéns. Leila

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