O Treino da Cangibrina

Queridos Amigos,

Confesso que ainda não estou preparado para voltar a escrever, pois encontro-me em período de recesso cerebral. E vocês sabem: se com o cérebro funcionando já é difícil, imaginem com o bichinho totalmente inerte e só pensando na arelha da pralha...
Mas apesar da minha incapacidade momentânea, há acontecimentos que não se podem deixar passar sem o devido registro, mesmo que este seja de qualidade duvidosa. O episódio a que me refiro foi um evento múltiplo: primeiro treino do ano (vamos desprezar aquele de passear no bosque enquanto Seu Lobo não vem), aniversário do Mário (que Mário? Aquele que usa um escapulário!), aniversário do Japa e oportunidade de rever toda a catrevage, pois eu já estava moído de saudades.
O Dani, nosso emérito treinador, avisou por e-mail que seria um treino tranqüilo, tendo em vista que a maior parte da equipe estaria reiniciando as atividades. Então, vejam só que coisa mais querida. Tinha uma seriezinha de tiros de 1600 metros no meio do embate que era de deixar o caboclo com a língua encostando-se ao umbigo!
Eu estava no auge desta tortura quando chegou o Mário (que Mário? Aquele que tem um vasto anedotário!), e, passando por mim no cone dos 200 metros, avisou: “Hoje vai ter cangibrina!” Eu não entendi... Até porque minha cultura e inteligência debilitada não tinham conhecimento do vocábulo utilizado pelo nobre causídico.
Terminei como pude aquele sofrimento, fiz alongamento com a Larinha e estava jogando conversa fora com as gurias quando percebi a movimentação do serviço de bufê do Mário (que Mário? Aquele que é amigo do vigário!). Eram garrafas de refrigerante, Gatorade, Totozinhos, cerveja, mais cerveja, muita cerveja! Eu acho que a cerveja causou uma comoção geral na pista. Tinha gente de outras equipes que chegava perto só pra confirmar: “Eles estão tomando cerveja mesmo!” Foi uma loucura! Tinha até negrinho! Alguns não comeram porque um rapaz, muito fofoqueiro por sinal (tal de Clênio), fez uma lambança e atirou os docinhos todos no chão. Vocês sabem qual foi a fofoca que o Clênio fez? Não? Perguntem pro Mário (que Mário? Aquele que ultrapassou o retardatário)!
E pra coroar o evento uma coisa que há muito tempo eu não comia – a torta de maçã da senhora mãe do Japa. Bem... Aquela torta é de comer ajoelhado na pista! E antes que vocês fiquem ainda mais curiosos pra saber quem é o Mário, vamos às fotos. Como de costume todas elas clicadas pela buágana câmera de Telmo, o Japa, versão 4.2.

1) Dalila, linda como sempre... E o Clênio inclinado pelo peso da língua!
2) Neuzinha – exemplo de determinação! Prêmio: “A Foto do Post!”
3) Larinha e Lúcia – Isto põe a gente pra cima!
4) "Poxa! Acabaram os Totozinhos? Buá... Buá... Snif... Snif... Não brinco mais!"
5) "Calma, Bonecas! O tio Juca vai trazer mais pra vocês!"

6) "Oba! Que bom! Ainda bem! Que felicidade! Que felicidade!"

7) Dupla de aniversariantes: Cangibrina (Que Cangibrina? Aquele que é muito gente fina!) e Japa (The Manager)

8) A torta de maçã da senhora mãe do Japa – coisa de louco!

9) Cangibrina, Guigão e o Chefe atracados na bebida forte

10) Aí o Baldi passando pelo posto de cangibrinação – o fotógrafo já estava trêmulo!

11) Enquanto isso... As meninas (Credo!) se esticavam!
12) Vai tomar cerveja lá na Petiskeira, meu! Esses penetras...

Gurizada,

Este ano promete! Digo isso baseado no entusiasmo e na alegria presentes neste primeiro treino. Japa e Mário (que Mário? Aquele que corre sempre no mesmo horário!), parabéns pela iniciativa e pela novidade. Tenho certeza que esse treino ficou na história do CETE.

Abraços e beijos for everybody!

Juarez Arigony